Sentir-se cansado ocasionalmente é normal e pode ser resultado de uma aula intensa de spinning, um dia ruim no trabalho, um turno duplo de expediente ou mesmo um fim de semana em um festival de música. No entanto, quando esse cansaço se torna persistente e é acompanhado de outros sintomas, ele pode indicar algo mais grave: a exaustão emocional.
Também conhecida como síndrome de esgotamento emocional, essa condição não é resolvida apenas com dias de folga ou noites de sono reparador. Ela requer atenção psicológica e reflexão sobre as causas subjacentes. Estudos indicam que entre 10% e 30% da população já apresentou sintomas relacionados ao esgotamento emocional. Conhecer esses sinais é o primeiro passo para buscar ajuda. Confira os principais:
Se você responde “esgotado” à pergunta “Como vai?” há meses, isso pode indicar algo mais sério do que um cansaço pontual. Ao contrário da fadiga comum, a exaustão emocional não desaparece mesmo após uma boa noite de sono ou um fim de semana de descanso.
Dificuldades para adormecer, acordar durante a noite ou sentir-se tão cansado ao despertar quanto antes de dormir são sinais claros. Isso ocorre porque o sistema nervoso permanece em alerta constante, desgastando o corpo e prejudicando o descanso.
A fadiga emocional compromete a capacidade cognitiva e reduz a produtividade. A mente fica embaçada, dificultando a realização de tarefas que antes eram simples.
Atividades que antes traziam prazer deixam de ser atraentes. Shows, jantares ou hobbies perdem o apelo, e você pode começar a questionar o valor de aspectos importantes da sua vida, como trabalho ou relações pessoais.
A tolerância diminui, e pequenos detalhes passam a incomodar mais do que o normal. Estudos apontam uma relação direta entre exaustão emocional e irritabilidade.
Sentir-se como um espectador da própria vida é comum. Essa desconexão pode parecer uma barreira invisível que o separa de suas experiências e relações.
Deixar de cuidar da aparência, como cortar o cabelo ou se alimentar bem, é um sinal importante. Ignorar o autocuidado é um sintoma clássico de exaustão emocional.
A vontade de socializar desaparece. O simples pensamento de estar com outras pessoas parece exaustivo, o que pode agravar o sentimento de solidão e infelicidade.
A imunidade reduzida é um efeito colateral da exaustão emocional. Com menos recursos para combater infecções, o corpo fica mais vulnerável a doenças.
A tensão física, como apertar os punhos ou ranger os dentes, pode resultar em dores de cabeça, nas costas e no pescoço. Isso ocorre devido ao estresse crônico que sobrecarrega o corpo.
De acordo com a psicóloga Iratxe López, o primeiro passo é pausar e descansar. “É preciso refletir sobre o que levou a essa exaustão e como evitar repetir esse padrão no futuro. Olhe para dentro, esteja ciente de suas necessidades e, acima de tudo, não hesite em buscar ajuda profissional”, afirma.
A exaustão emocional é tratável, mas requer consciência e esforço para mudar hábitos e buscar suporte. Se você apresenta alguns desses sintomas, procure ajuda de um psicólogo ou psiquiatra para retomar o equilíbrio e a qualidade de vida.
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