Ainda antes de os filhos nascerem, os pais iniciam um processo de ligação emocional e afetiva com os mesmos, prologando-o no tempo. Esta ligação tem uma grande carga simbólica e psicológica contribuindo para um aumento do bem-estar emocional da criança. Quando falamos em reforçar os laços afetivos, não estamos necessariamente à procura de grandes gestos ou de ocasiões especiais, mas sim de pequenas coisas todos os dias que acabam por compor a vida familiar.
Como em qualquer relacionamento, a base do fortalecimento dos laços afetivos está no encontro de um terreno comum. Com crianças mais pequenas estes laços começam numa vertente mais física como um abraço, um carinho, fazer cócegas, etc. depois, a conexão emocional começa por ser mais ligada a aspetos psicológicos.
Os pais devem de facto ter como prioridade o reforço e o investimento desta conexão. Amar em ação significa prestar atenção cuidadosa ao que se passa, ver as coisas do ponto de vista do filho, e sempre lembrando que esta criança que, por vezes, pode testar a paciência dos pais ao limite, ainda é o bebé maravilhoso que receberam nos braços com tanta esperança.
1 A construção de bases firmes na relação. A proximidade da ligação entre pais e filhos ao longo da vida resulta de quanto os pais se ligam com os seus filhotes desde o início.
2 Priorizar e investir no tempo com o seu filho. Para realmente ter tempo de qualidade com as crianças, os pais têm que gastar muito tempo comum com eles, partilhando dos seus interesses e procurando conhecer os seus filhos.
3 Descobrir quais são os interesses do seu filho e demonstrar o seu apoio. Às vezes alguns pais equivocadamente impõem alguns dos seus sonhos e aspirações nos filhos. Depois, quando vêm que os filhos não demonstram interesse nas mesmas coisas, acabam por se sentir magoados e a criança frustrada.
A chave é a de apoiar genuinamente as coisas que o seu filho quer e gosta de fazer. Ao fazê-lo está a incentivar o seu crescimento pessoal, ajudando a melhorar a sua autoestima e a fortalecer laços entre mãe/pai- filho.
4 Estimular, incentivar e encorajar. Pense no seu filho como uma planta que é programada pela natureza para crescer e florescer.
5 Lembrar-se que o respeito deve ser mútuo. Pode e deve definir limites mas se o fizer com respeito e empatia, o seu filho vai aprender ainda mais em tratar os outros com respeito e esperando ser tratado com respeito a si mesmo.
6 Promover desde cedo bons hábitos de comunicação. Escute o seu filho e incentive à comunicação. Se o fizer, é mais provável que o seu filho lhe conte e fale sobre interações com outras crianças, sobre quando se sente triste, etc.
7 Não comparar o seu filho com outras crianças. Quando tem um comportamento menos correto, tente perceber o porquê de ter agido de tal forma e procure mostrar-lhe outras formas de agir perante a situação, não fazendo comparações.
8 Estar disponível para o ouvir. Isto não significa que deva pressionar para falar ou estar constantemente a perguntar coisas. Apenas faça sentir que está presente e disponível para ele, quando quiser falar, seja de coisas boas como de coisas menos boas. A abertura que tem para o seu filho vai demonstrar-lhe que é um(a) bom(a) ouvinte.
9 Elogiar generosamente e criticar com moderação. Encontre coisas em que ele seja bom e elogie-o. A crítica deve ser sempre construtiva. Dizer-lhe que não é capaz e não consegue fazer determinada coisa, apenas o irá impedir de pensar que é capaz de realizar os seus objetivos. Inspire-o a ver-se como alguém confiante e seguro de si mesmo.
10 Validar os sentimentos do seu filho. Ao fazê-lo, o seu filho sentirá que o compreende e não o está a julgar.
Referências bibliográficas
Imagem de capa: Shutterstock/altanaka
TEXTO ORIGINAL DE MÃE ME QUER
Uma pequena joia do cinema que encanta os olhos e aquece os corações.
Uma história emocionante sobre família, sobrevivência e os laços inesperados que podem transformar vidas.
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