A auto-estima é como uma grande árvore que cresce a partir de uma pequena semente. A sombra e os frutos que esta ávore irão proporcionar dependem dos cuidados que uma pessoa recebe durante os primeiros anos de vida, na infância e pré-adolescência.

Nessas fases da vida de seu filho, a influência que você exerce como pai ou mãe é vital. Portanto, sim, embora possa ser uma pressão significativa, você deve saber que com o seu tipo de educação e a maneira como você age com seu filho, você está marcando de forma decisiva o amor que ele sentirá por si mesmo no futuro.

O que você estaria disposto a fazer para alcançar esse objetivo? Confira abaixo 10 estratégias para promover uma boa autoestima em seu filho.

1. Evite o verbo Ser

Muitas pessoas se limitam ao determinar “sou assim” ou “não sou assim”. Isso pode ser reflexo daqueles comentários “inocentes” que ouvimos na infância, como “você é desorganizado” ou “você é tímido”. Mude para “Seu quarto não está organizado” ou “você não falou muito com a família hoje” para não começar a deixar marcas indesejadas em seu filho.

2. Pergunte a si mesmo: por amor ou por medo?

Antes de fazer uma recomendação, repreender ou o impedir seu filho de fazer algo que deseja, pense se você está fazendo isso por medo ou por amor.

Dou um exemplo muito comum na adolescência. Quando seu filho pede para voltar para casa mais tarde porque está se encontrando com amigos, você o proíbe porque quer evitar que algo ruim aconteça com ele (medo) ou porque ele deve aprender que cada idade deve seguir certas regras (amor). A maneira como você aborda isso lhe trará frutos diferentes.

3. Meça o desempenho, não o resultado

O fato de na escola e na universidade medirem tudo com um número no final do curso, não quer dizer que tenhamos que fazer isso também com nossos filhos.

Variáveis ​​como perseverança, responsabilidade ou organização são o que realmente importa, o que vai servir para o resto de suas vidas. Coloque o foco aí. O que é importante, repito, é o processo, não o resultado final.

4. Perdoe por amor

Como pai, você sabe que o amor que sente desde o momento em que um filho entra em sua vida é diferente de qualquer outro. Esse amor deve estar muito presente, especialmente quando eles parecem merecer menos. Isso não significa que você não possa ficar com raiva, que não possa punir se achar necessário, mas faça-o com o padrão que o afeto estabelece para você.

5. Torne-se um exemplo a seguir

Tudo o que é aprendido por imitação é muito mais fácil. Então, se você quiser crianças sorridentes, sorria. Se você quer crianças organizadas, organize-se. Se você quer crianças ativas, torne-se ativo.

6. Fale bem deles “pelas costas”

Chega um momento em que os filhos percebem que a missão dos pais é valorizar o que eles fazem de melhor. Como são inteligentes, simpáticos, gentis…

Bem, esse sentimento será muito maior quando você fizer esses “elogios” não diretamente a eles, mas a uma terceira pessoa, sendo ela testemunha indireta da situação.

7. Coloque-se na posição deles

Você se lembra de quando estava entediado na infância e buscava a atenção de seus pais? Você se lembra de como era difícil nos dias ensolarados ficar em casa estudando em vez de sair de casa? Você se lembra como foi importante para você chegar um pouco mais tarde quando começou a sair com seus amigos à noite? Bem, isso e muitas outras coisas também acontecem com seus filhos. Faz bem lembrar de vez em quando.

8. Valorize tudo o que eles dizem a você

Tudo, absolutamente tudo que uma criança expressa é ouro puro. Longe de julgar, ouça, analise e tente aprender com ela. Não há perguntas estúpidas. Não existem raciocínios absurdos, mas sim mundos interiores maravilhosos.

9. Impulsione a prática esportiva

Queira deixar claro que a soma de uma mente oxigenada, um corpo que se move e uma criança que aprende resulta em uma autoestima forte e saudável.

Você vai fazer todo o possível para que seu filho tenha uma vida ativa ou prefere o conforto de tê-lo em frente da televisão, do tablet ou de um console de video-game?

10. Nunca diga nunca (nem sempre)

Tendemos a exagerar certas atitudes em momentos de raiva usando, injustamente, maximizadores em nossa maneira de falar. “Você nunca escuta.” “Você sempre deixa o quarto uma bagunça.” No calor de uma bronca, é compreensível fazer algo assim, mas certamente não somos justos dizendo e podemos acabar fazendo com que a criança crie uma ideia bastante negativa de si mesma.

***
Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Psicología y Mente.
Foto destacada: Reprodução de cena do filme ‘Extraordinário’.

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