Letícia Cazarré descreveu em detalhes a rotina de cuidados de sua filha mais nova, Maria Guilhermina, fruto de seu casamento com o ator Juliano Cazarré. Ela ressaltou que nunca sabe como a filha irá acordar devido à fragilidade de sua saúde.
Em uma entrevista à revista Marie Claire, Letícia expressou seu maior desejo de ver Guilhermina viver uma vida normal, sem depender de tantos equipamentos médicos.
Durante o quinto mês de gestação, Letícia e Juliano descobriram que a caçula tinha sido diagnosticada com uma anomalia na válvula tricúspide do lado direito do coração, um quadro clínico compatível com a rara Anomalia de Ebstein.
De acordo com Letícia, o diagnóstico foi um golpe difícil de superar e a deixou em estado de luto, questionando como seria capaz de cuidar da filha. Após o nascimento, Guilhermina precisou passar por uma cirurgia. “Ver a minha filha sedada, inchada e totalmente diferente do que quando nasceu é muito doloroso”, declarou.
Segundo Letícia, “o momento mais difícil aconteceu” quando Guilhermina completou 40 dias de vida, porque “a saturação dela começou a cair muito” e foi necessário internar novamente.”
Em 11 de agosto de 2022, o estado de saúde de Guilhermina piorou e os médicos recomendaram que ela chamasse Juliano. Na ocasição, ela temeu que a filha pudesse não resistir.
Guilhermina conseguiu sobreviver a mais uma cirurgia. A mãe conta que, durante esse período, conseguiu se manter tranquila graças à sua fé, além da ajuda dos amigos e familiares.
“Desde o início entendi que era um acontecimento maior. Me questionei no sentido de ‘meu Deus, por quanto tempo mais vou ter que aguentar isso aqui, por quanto tempo mais vamos ter que sofrer tudo isso?”
A criança hoje recebe tratamento em casa e conta com o auxílio de técnicos de enfermagem 24 horas por dia. “A vida dela é muito frágil. Ela precisa de cuidados intensivos e tem uma rotina muito puxada.”
“A Guilhermina precisa de fisioterapia três vezes ao dia, ela depende de exercícios respiratórios para abrir o pulmão por causa da insuficiência pulmonar. Às 8h, ela faz a primeira sessão e perto das 9h, levo ela no jardim para pegar um sol, coloco uma música e este é um momento só nosso.”
A menina também é acompanhada por uma fonoaudióloga e uma terapeuta ocupacional “para estimular a sensibilidade dela, a visão”.
“Conforme ela for crescendo e ganhando força na musculatura, ela vai expandir a caixa torácica e as lesões neurológicas tendem a se recuperar. Temos esperança de que ela vai se livrar de tudo isso e vai sair da traqueostomia, ter uma vida normal. Agora, quanto tempo vai demorar, não temos como saber.”
Maria Guilhermina já foi submetida a três procedimentos cirúrcigos no total, sendo uma cirurgia de coração, reintubações e lesões neurológicas, segundo Letícia.
“Quero vê-la livre de tudo isso, que ela possa ter uma vida normal. É o meu maior sonho.”
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do Splash.
Fotos: Reprodução/Redes sociais.
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