Lendo Grandes Autores

3 formas de melhorar a forma como você ensina algo – Lendo Carl Rogers.

Olá, tudo bem? Compartilho uma breve leitura de alguns conceitos de Carl Rogers.

Todos nós somos em algum momento a pessoa que ensina sobre algo. Uma criança ensina a outra uma brincadeira, um amigo mostra ao outro um jeito novo de falar, são diversos os espaços e relações que somos aprendizes e mestres simultaneamente.

Carl Rogers, um psicólogo americano, desenvolveu a Abordagem Centrada na Pessoa e ao fazer isto discutiu alguns pontos importante sobre ensino-aprendizado nas relações humanas. Carl aborda no seu livro Liberdade para Aprender, de 1969, o que faz um ambiente ser mais favorável para o aprendizado do que outros.

Aqui elencamos 5 pontos.

  1. Converse sobre os objetivos que a pessoa tem ao aprender o que você propõe ensinar, sem reprimir objetivos que sejam diferentes dos seus.

Carl disse sobre o professor que “se ele não tem medo de aceitar objetivos antagônicos e conflituosos, se é capaz de permitir a cada indivíduo expressar livremente o que deseja fazer, então ele contribui para criar um clima propício à aprendizagem”.

Ou seja, é pouco eficiente quando o que você ensina não ajuda nos objetivos pessoais de quem  ouve.  Mas se aquilo que você tem a dizer traz relevância é mais capaz que o outro escute.

2. Forneça possibilidades!

Carl avisava da importância de darmos diversos recursos para quem nos propomos a ensinar algo. Se não deu para ser uma conversa, um filme, as palavras de outra pessoa, o texto, o áudio, a imagem. Buscar soluções além de repetir  o mesmo papo de sempre. Claro, sempre tendo em vista, como dito no número 1, os frutos que a pessoa tem interesse naquilo que você pretende informá-la.

3. Não parta de si mesmo!

Fica mais fácil aprender na autoridade do bom amigo. Carl Rogers aponta que a habilidade de falar dos próprios sentimentos sem anular sentimentos alheios é essencial no aprendizado.

Você pode ter uma ideia sobre algo e tentar doutrinar as pessoas ao seu redor a pensarem assim, porém o resultado dessa ação costuma ser alienação ou repulsa. Compartilhar sua forma de sentir sem violentar outras formas gera mais  empatia e facilita o diálogo.

“Um dia a gente vai perceber que não se pode prender pássaros, nem corações; e que, estar junto, não é estar do lado, mas do lado de dentro.” – Carl Rogers

As ideias apresentadas aqui estão no livro de Carl Rogers, Liberdade para Aprender.

Imagem de capa: Shutterstock/Velychko

Psicologias do Brasil

Informações e dicas sobre Psicologia nos seus vários campos de atuação.

Recent Posts

Veja esta série na Netflix e ela não sairá mais da sua mente

Esta série que acumula mais de 30 indicações em premiações como Emmy e Globo de…

1 dia ago

Filme premiado em Cannes que fez público deixar as salas de cinema aos prantos estreia na Netflix

Vencedor do Grande Prêmio na Semana da Crítica do Festival de Cannes 2024 e um…

1 dia ago

Série ousada e provocante da Netflix vai te viciar um pouco mais a cada episódio

É impossível resistir aos encantos dessa série quentíssima que não pára de atrair novos espectadores…

2 dias ago

Influenciadora com doença rara que se tornou símbolo de resistência falece aos 19 anos

A influenciadora digital Beandri Booysen, conhecida por sua coragem e dedicação à conscientização sobre a…

3 dias ago

Tatá precisou de auxílio médico e passou noites sem dormir após acusação de assédio, diz colunista

"Ela ficou apavorada e disse que a dor de ser acusada injustamente é algo inimaginável",…

3 dias ago

Suspense psicológico fenomenal que acaba de estrear na Netflix vai “explodir sua mente”

Será que você é capaz de montar o complexo quebra-cabeça psicológico deste filme?

3 dias ago