Por Marcia Kedouk
1. Parar de se comparar com os outros
Metade das pessoas que usam as redes sociais com muita frequência sente que o hábito interfere negativamenteno próprio comportamento, segundo um estudo inglês. Um dos motivos é que elas acreditam que a timeline do vizinho é sempre mais azul. Como os usuários tendem a postar fotos de viagens, jantares, festas e outras cenas felizes, a impressão de ter ficado para trás no sofá de casa é grande. Mas a verdade é que, de perto, todo mundo é normal.
2. Reassumir o controle
A mesma pesquisa inglesa indicou que seis em cada dez participantes se dizem incapazes de ignorar o smartphone, o computador ou o tablet. Eles só conseguem dar um tempo se tomarem uma atitude drástica: desligar os aparelhos. Mas aí, a vontade de saber se estão perdendo algo aumenta – e a tendência é de voltarem ao mundo online. A sensação de impotência é natural, dizem os pesquisadores. Quem é predisposto a ter ansiedade vê a tecnologia como um fator de pressão. O sentimento é de estar mais sobrecarregado e inseguro com tanta informação na cabeça. Para sair dessa, a orientação é assumir o controle da situação e estabelecer limites, mesmo que pequenos. Por exemplo, deixando de acessar e-mails da empresa depois de sair do trabalho.
3. Cuidar das relações
Outro gatilho de ansiedade apontado pelo estudo é que participar ativamente das redes sociais pode fazer com que você desenvolva uma personalidade combativa, prejudicando relações pessoais e de trabalho. E esses contratempos geram mais ansiedade. Veja se você não entrou no piloto automático do ataque a opiniões diferentes ou tente não comprar cada briga online.
4. Ouvir música
Cientistas da universidade McGill, no Canadá, relataram que ouvir música aumenta em 9% a produção de dopamina, relacionada ao prazer. O crescimento é comparado a outras experiências que ativam o centro de recompensa do cérebro, como a comida e o dinheiro.
5. Meditar por 1 minuto
A meditação Mindfulness, que quer dizer “atenção plena”, é uma prática budista que o mundo ocidental transformou em tratamento de saúde. Adotada por psicólogos e psiquiatras, ela não só relaxa como treina o foco para o presente, efeito bem-vindo para ansiosos.
O forte dela é a simplicidade. Um dos exercícios é ficar sentado por um ou dois minutos numa posição confortável – não precisa contorcer as pernas como um praticante avançado de ioga – e prestar atenção apenas na sua respiração. Dá para fazer na cadeira do escritório. Com o tempo, a ideia é que o cérebro aprenda a lidar com o stress e a viver no hoje em vez do amanhã.
Cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, encontraram indícios de que práticas meditativas por 30 minutos ao dia, principalmente a Mindfulness, têm efeito semelhante ao de remédios usados para tratar ansiedade e depressão leve e moderada. Eles chegaram a essa conclusão depois de revisar 47 estudos clínicos envolvendo 3.515 pessoas.
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O conteúdo acima é um trecho do livro Tarja Preta – Os segredos que os médicos não contam sobre os remédios que você toma, publicado pela SUPER.
TEXTO ORIGINAL DE SUPERINTERESSANTE
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