Será que carregamos feridas emocionais desde a infância? Algumas experiências negativas da infância podem afetar nossa saúde mental durante nosso crescimento e na idade adulta. As experiências que vivemos quando crianças são um fator determinante na construção de nossa personalidade adulta. Na infância, definimos em parte quem somos e como encaramos a vida.
As feridas emocionais que trazemos da infância são o produto de más experiências que marcaram nossa infância. Embora tais eventos tenham ocorrido há muito tempo, eles deixam uma marca em nossas vidas e, portanto, na idade adulta, continuamos a sentir os medos característicos dessa época.
Por essa razão, é muito importante ajudar nossos filhos a controlar suas emoções e superar seus medos. Como pais, é necessário entender que se trata de trabalhar em equipe.
A maioria dos problemas psicológicos que temos tem sua origem nos traumas emocionais que sofremos na infância. Nossa personalidade e atitude em relação às diferentes situações que enfrentamos na vida são altamente influenciadas pelas experiências que experimentamos durante nossos primeiros anos de vida.
Caso essas experiências tenham sido traumáticas e geraram grande sofrimento, é mais provável que esses medos nos acompanhem na idade adulta. Da mesma forma, quando temos que enfrentar certas situações de tensão, reagimos de maneira infantil.
Se tivermos vivido momentos de crise na infância, nossa criança interior que sofreu humilhação, foi traída ou teve baixa autoestima, externaliza-se e evidencia nossos medos mais profundos. Portanto, é normal que as feridas emocionais que temos desde pequenos persistam em nosso interior e permaneçam vigentes em nosso presente.
Se em algum momento os colegas de classe, familiares ou parentes zombaram, ou desaprovaram algum traço ou atitude durante a infância da pessoa, isso pode ter gerado uma personalidade introvertida e complexos sérios. A criança vítima de críticas destrutivas pode ter se tornado uma pessoa implacável que quer que os outros sofram o que ela sofreu.
2. Medo do abandono
As crianças que cresceram em constante abandono, na idade adulta, procuram compensar essa falta. É por isso que muitas vezes abandonam seus parceiros ou projetos cedo, por medo de serem abandonados primeiro. Algo como “Eu vou te deixar antes que você me deixe”, “Se você for, é melhor você não voltar” ou “Como ninguém me apoia, por que eu devo aguentar isso?”.
Aqueles que têm medo do abandono devem trabalhar com o medo da rejeição, barreiras individuais, solidão e, acima de tudo, contato físico.
Uma boa autoestima se desenvolve durante a infância, principalmente no núcleo familiar. Se os pais não puderem aceitar seus filhos e amá-los como eles são, eles sentirão que precisam mudar para atender às nossas expectativas.
Cada criança tem características e habilidades que a tornam única e diferente. Quando seu filho te fala sobre uma conquista que o faz se sentir orgulho de si mesmo, expresse sua alegria com um gesto de carinho. Desta forma, ele saberá que é amado e valorizado por seus pais. Isso aumentará sua autoestima e fará com que ele se sinta bem consigo mesmo.
Pessoas com baixa autoestima são caracterizadas por serem indecisas, preguiçosas, desanimadas, pessimistas e facilmente envergonhadas. Por essa razão, promover uma boa autoestima em nossos filhos é uma tarefa fundamental durante todo o seu crescimento.
Quando uma criança é constantemente reprimida injustamente ou exageradamente por suas falhas, ela se torna insegura. A injustiça é uma das feridas emocionais que temos desde a infância e que pode nos transformar em pessoas com uma visão muito negativa da vida. Além disso, aqueles que não tiveram tratamento justo durante a infância, criticam de maneira desproporcional todos que os rodeiam.
Durante a infância, o medo de ficar sozinho ou longe dos pais forma um adulto sem amor que faria qualquer coisa por uma demonstração de afeto. As pessoas que têm ansiedade de separação são caracterizadas por serem tímidas, inseguras e submissas.
Se um pai não cumpre as promessas que faz ao seu filho e suas expectativas não se realizarem, essas pessoas acabam se tornando desconfiadas e pouco sociáveis. O respeito e a lealdade com as crianças irão torná-los adultos mais seguros no futuro. Enganar uma criança é tirar sua ingenuidade e substituí-la por malícia.
As feridas emocionais que temos desde cedo determinam nossa maneira de ver e encarar a vida. Se não queremos que nossos filhos cresçam com algum trauma emocional, precisamos prestar o máximo de atenção possível à sua criação. É importante ter um papel ativo durante o seu crescimento e não delegar essa responsabilidade a terceiros.
Devemos lembrar que cada criança é única e desenvolve suas habilidades em seu próprio ritmo. É por isso que devemos evitar a comparação com amigos ou colegas de classe. Se quisermos mudar algum comportamento em nossos filhos, devemos convidá-los a refletir sobre o comportamento deles, mas sem puni-los injustamente.
TEXTO ORIGINAL DE MELHOR COM SAÚDE
Esta série que acumula mais de 30 indicações em premiações como Emmy e Globo de…
Vencedor do Grande Prêmio na Semana da Crítica do Festival de Cannes 2024 e um…
É impossível resistir aos encantos dessa série quentíssima que não pára de atrair novos espectadores…
A influenciadora digital Beandri Booysen, conhecida por sua coragem e dedicação à conscientização sobre a…
"Ela ficou apavorada e disse que a dor de ser acusada injustamente é algo inimaginável",…
Será que você é capaz de montar o complexo quebra-cabeça psicológico deste filme?