Se seu ser querido fizer você se sentir culpado e não for capaz de te respeitar, é melhor manter distância.
Falemos de relações tóxicas. Certamente você as conhece. Ao longo de sua vida você poderá ter tido mais do que uma e é consciente do alto custo emocional e do desgaste para sua saúde que este tipo de pessoa causa, pois privilegiam somente as necessidades deles e não as suas.
No entanto, sempre ocorre algo curioso com relação a estas relações tóxicas: sabemos o que são, mas é difícil identifica-las. A razão? São muitas emoções misturadas. O amor e o carinho, em certos casos, colocam uma venda em nossos olhos que nos impede de enxergar a realidade das coisas.
Por isso, queremos falar dos 6 tipos de relações tóxicas que todos deveriam saber identificar, para evitá-las, para construir muros e nos proteger. Destacamos também que, na hora de falar sobre este tipo de problema, não estamos nos referindo unicamente às relações amorosas, pois também existem “amigos tóxicos” e, logicamente, “familiares tóxicos”.
Em certos casos, se torna muito fácil se deixar levar, permitir que o outro tome as decisões importantes, que se encarregue de fazer as coisas. Pensamos que assim estarão cuidando melhor de nós. Mas temos que ter cuidado, se deixarmos os outros fazerem a maioria das coisas, chegará um dia em que também irão decidir por nós.
Não permita isso, em uma relação, seja amorosa ou em uma amizade, deve existir um equilíbrio de forças, de inversões pessoais. No momento em que um faz mais do que o outro, ou assume decisões pela outra pessoa, aparece o problema.
“É que eu prefiro isto, é que eu gosto disso, é que eu quero, eu preciso, eu espero que você…”. As pessoas que estão acostumadas a privilegiar em suas frases o pronome pessoal “eu” são, sem dúvidas, os perfis de personalidade mais nocivos, um exemplo clássico das relações tóxicas.
Todos aqueles que são incapazes de ver mais além de seu próprio mundo, não poderão levar a uma felicidade autêntica. Nem sequer respeito. Lembre-se!
Quem não confia não entende e quem não entende carece de uma abertura emocional para mostrar respeito, compreensão e empatia. As relações que se baseiam na desconfiança derivam sempre nos ciúmes e nos mal-entendidos, em brigas contínuas que vão fragmentando nossa autoestima dia após dia e de modo imparável. Não vale a pena.
“Com tudo o que eu fiz para você e agora você não quer fazer aquilo por mim?”, “Se você me quisesse de verdade não viria agora com isto, está claro que me odeia”. Se alguma vez você tiver escutado alguma frase como esta, certamente saberá o que se sente e como dói ouvir palavras assim da boca de pessoas que, aparentemente, gostam da gente.
No entanto, não se equivoque. Quem manipula ou chantageia não ama, quem exerce este tipo de maltrato não sabe amar de verdade, não traz respeito ou compressão. É claramente uma relação tóxica.
Existem aqueles que mentem quase sem perceber, de modo patológico. E o fazem para conseguir seus objetivos, para ter controle deste “micromundo” onde estão suas relações, dominando os demais à base das enganações.
É possível que digam que gostam de você, que você é a melhor coisa em suas vidas. Porém, longe de demonstrarem como deveriam, atuam de modo completamente nocivo, humilhando você e te deixando em segundo plano. As mentiras não podem ser escondidas e, mesmo que perdoemos alguns dos enganos, a longo prazo vão nos destruindo por dentro. Não permita.
Este tipo de relação tóxica é muito frequente, tanto em relações amorosas como com alguns de nossos familiares. Se fazerem de vítimas lhes proporciona várias vantagens como, por exemplo, chamar nossa atenção ou mesmo nos fazer sentir culpados para reforçar ainda mais o vínculo de dominância.
“Você sempre me deixa sozinho quando mais preciso”, “Este fim de semana fiquei doente e você nem sequer me ligou, está claro que tem outras prioridades”. Se alguma vez você viveu algumas destas situações, já sabe como doem e como os sentimentos de raiva, pena e medo se misturam.
Para concluir, apesar de que todos nós saibamos o que são as relações tóxicas, em nosso dia a dia é comum experimentar situações como estas. Como se defender deste tipo de comportamento?
Imponha limites, fale claramente quais são suas necessidades e até onde é capaz de chegar. Faça a pessoa entender que amar não é chantagear nem privilegiar um sobre o outro. Amar é respeitar e compreender.
Se você perceber que nada disto deu resultado e a pessoa ou pessoas continuam a se comportar da mesma maneira, talvez seja o momento de estabelecer uma necessitada distância. Faça isso por sua saúde física e emocional.
TEXTO ORIGINAL DE MELHOR COM SAÚDE
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