Não lhe aconteceu já, no seu dia-a-dia, muitas vezes ter receio de dizer não a alguém, acabando por fazer coisas que, muito provavelmente, não queria fazer?
Pois é! A má notícia é que você não é a única pessoa a fazer isso. A boa notícia é que você pode tirar ideias deste pequeno artigo que foi escrito com base no livro O Livro do Não da psicóloga social Susan Newman:
A menos que você seja um aspirante a estrela de cinema ou a político, você não precisa de se preocupar em tentar agradar a todos o tempo todo. “Isso está profundamente enraizado na ideia de “estar lá quando alguém precisa de nós”, mesmo que essa pessoa não precise de nós “, diz a Drª. Newman. “Mas há sempre uma opção, e se você disser não, você diz” sim “a coisas que você prefere fazer. Se conseguir meter isto sua cabeça, dizer não será muito mais fácil.”
Muitos acreditam que dizer não os transforma em pessoas negativas. Isso não é verdade. “Uma vez que você se recusa a ajudar alguém a montar uma prateleira ou a pegar o seu carro, a pessoa que solicitou a sua ajuda já não pensa mais em si e está à procura de outros que a ajudem”, diz a Drª. Newman. Se fosse uma questão de vida ou de morte, seria uma história diferente. Ainda lhe pode dizer não, mas não espere receber um postal de Natal dessa pessoa.
Ser educado é bom, mas o seu tempo é valioso, por isso não há que lamentar estar muito ocupado para ajudar alguém. Quando você diz não, que a outra pessoa entenda que você gosta de ajudar, mas que a sua decisão é definitiva.
Dê uma razão simples para a sua incapacidade de dizer sim, por exemplo, “eu já tenho planos” – é o suficiente. Se você começar a explicar demais, soa muito fraco, e a outra pessoa pode ver aí uma possibilidade de lhe fazer mudar de ideias. Ao fazer isto, o outro acredita que o seu tempo e as suas necessidades são mais importantes que as suas, de modo que mantenha as suas razões de forma vaga, revele tão pouco quanto possível e isso permitirá que você evite ser descoberto, se de fato decidir mentir sobre o porquê de não poder ajudar.
Saber o que você tem para fazer pode ajudá-lo a decidir se um pedido se adapta à sua agenda, porque se você já tinha um outro plano, você não pode ajudar. É melhor dizer não e se concentrar nos compromissos para os quais que você já tinha reservado tempo, em vez de se dividir entre demasiadas coisas, fazê-las pela metade ou “em cima do joelho”.
Dizer não ao seu parceiro amoroso exige uma delicadeza extra. Não tem necessariamente que lhe dar um “não” seco, se ele lhe pedir para fazer algo que você não quer fazer. Em vez disso, comprometa-se. Concorde em fazer o que o seu parceiro lhe pediu – e quando o fizer, faça-o de boa vontade – mas deixando claro que ele lhe deve uma.
Você provavelmente quer evitar dar um “não” direto ao seu chefe, pois como efeito poderá ser o seu chefe a dar-lhe um rotundo NÃO de volta. Se se tratar, por exemplo, de protestar contra o aumento da sua carga horária ou do excesso de tarefas, que o poderá levar ao ponto de ter a certeza que não será capaz de terminar, mostre uma imagem clara do que você está a fazer atualmente. “Adoraria fazer o que me está a mandar fazer, mas vejamos o que me encarregou de fazer até agora e se podemos reorganizar as minhas tarefas”, sugere a Drª. Newman. Então, aí o seu chefe vai ter uma ideia do quanto você está a trabalhar e (esperemos) lhe retire algumas tarefas.
Boa sorte e espero que estas dicas o(a) tenham ajudado. Se não o ajudaram, lamento muito mas eu não aceito um não como resposta!
Fonte consultada para este artigo:
NEWMAN, Susan – “O livro do não”. São Paulo : Cultrix, 19?
TEXTO ORIGINAL DE HOJE DESCOBRI
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