Na vigília de Páscoa, Papa pede coragem: ‘A escuridão não tem a última palavra’

O Papa Francisco presidiu a cerimônia solene de vigília de Páscoa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, neste sábado (11). A celebração não contou com a presença de fiéis nem batismos. As medidas foram tomadas para evitar a disseminação do novo coronavírus. Na última sexta-feira, o Papa já havia celebrado a Paixão de Cristo com a Basílica de São Pedro vazia.

As palavras do Papa Francisco durante a cerimônia, fazendo referência aos tempos sombrios que o mundo vive, no combate ao coronavírus, emocionaram pessoas de todas as partes do mundo.

“Nesta noite, conquistamos um direito fundamental, que não nos será tirado: o direito à esperança. É uma esperança nova, viva. Não é mero otimismo, não é uma palmada nas costas nem um encorajamento de circunstância. É um dom do Céu, que não podíamos obter por nós mesmos. Tudo vai ficar bem: repetimos nestas semanas, agarrando-nos à beleza da nossa humanidade e fazendo subir do coração palavras de encorajamento. Mas, à medida que os dias passam e os medos crescem, até a esperança mais audaz pode desvanecer. A esperança de Jesus é diferente. Coloca no coração a certeza de que Deus sabe transformar tudo em bem, pois até do túmulo faz sair a vida”, disse o pontífice em sua oração.

“Minha irmã, meu irmão, ainda que no coração tenhas sepultado a esperança, não desistas! Deus é maior. A escuridão e a m0rte não têm a última palavra. Coragem! Com Deus, nada está perdido”, completou.

De acordo com dados da Universidade John Hopkins, s]zzzão 152.271 casos confirmados de Covid-19 na Itália e 8 no Vaticano.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de JP.
Foto destacada: Remo Casilli/Pool Photo via AP






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