Casal impedido de hastear bandeira LGBTQIA+ decide iluminar a casa com as cores do Orgulho

Memo Fachino e Lance Mier hastearam uma bandeira do Orgulho LGBTQIA+ em sua casa em Racine, Wisconsin (EUA), em março, mas a atitude desagradou a associação de moradores do bairro.

Por acaso, a associação tinha mudado suas regras um mês antes, permitindo apenas que uma bandeira americana fosse hasteada em um mastro do lado de fora de uma residência unifamiliar.

Fachino estava bem ciente da mudança nas regras, porque ele tem assento no conselho. Embora discordasse da nova regra, ele disse que entendia por que ela foi instituída.

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“O ambiente político estava um pouco mais carregado e algumas bandeiras que estavam sendo hasteadas geravam atritos entre alguns vizinhos.”, contou Fachino.

Um vizinho denunciou a bandeira do Orgulho de Fachino e Mier à associação, que ordenou que a removessem. O casal obedeceu, mas resolveu compensar iluminando o exterior de sua casa com as cores do arco-íris.

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Mier disse: “Se não podemos hastear a bandeira, encontraremos uma maneira diferente de ainda mostrar essa representação e simplesmente fizemos isso através de nossos holofotes.”

Embora a bandeira do Orgulho não fosse permitida no mastro, os símbolos não foram proibidos, então o casal manteve sua bandeira embotada com a exibição de luz.

“Sempre dissemos que acreditamos na diversidade e na representação, por isso queríamos seguir o mesmo sentimento, ao mesmo tempo em que cumpríamos as regras e respeitávamos nossas diretrizes”, disse Fachino.

Fachino postou no Reddit sobre seu projeto criativo e disse que ficou surpreso ao atrair tanto engajamento. Ele disse que é um exemplo de como a comunidade LGBTQIA+ pode mostrar seu orgulho e que eles planejam manter a instalação até o final do mês do Orgulho, em junho.

“A representação é importante e a diversidade é importante e se você pode encontrar uma maneira de fazer isso funcionar de uma forma que não seja agressiva e não seja imposta a ninguém”, disse Fachino. “Nossas luzes não atingem a casa de ninguém, não são barulhentas, acendem apenas três horas por dia. Não é um cruzamento muito movimentado onde todos são forçados a vê-los. Nós gostamos disso como uma abordagem bastante leve.”

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Metro.
Fotos: Memo Fachino e Lance Mier.






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