Em uma entrevista recente à entrevista à RedeTV!, a atriz Deborah Secco, de 43 anos, revelou que tem alopécia androgenética, uma doença incurável que também é conhecida como calvície. Ela explicou que toda a sua família sofre com a condição
“Eu tenho muito pouco cabelo desde sempre. Tenho alopecia androgenética e, por conta disso, tenho fios [de cabelo] bem fininhos, parecendo cabelinho de bebê mesmo. Mas não é só eu, a minha família inteira tem a doença”, explicou, durante .
A atriz ainda contou como é conviver com a doença e o tratamento. “Eu sei exatamente o desespero. Mas sei também a potência que o tratamento tem e o quanto ele é transformador. É algo que sei o quanto muda muitas vidas”, encerrou.
O que é alopécia androgenética?
A alopecia androgenética é uma forma comum de queda de cabelo que afeta tanto homens quanto mulheres. Também é conhecida como calvície de padrão masculino ou feminino. A condição é caracterizada pela miniaturização dos folículos capilares, o que leva ao afinamento progressivo do cabelo e à perda de cabelo em determinadas áreas do couro cabeludo.
A condição é influenciada por fatores genéticos e hormonais. Acredita-se que a predisposição genética desempenhe um papel importante, e a condição é mais comum em pessoas com histórico familiar de calvície. Os hormônios andrógenos, como a testosterona, também desempenham um papel na alopecia androgenética. Nesses casos, os folículos capilares são mais sensíveis aos efeitos dos andrógenos, o que leva à miniaturização progressiva e ao encurtamento do ciclo de vida dos cabelos.
Nos homens, a alopecia androgenética geralmente começa com a receding hairline (retração da linha do cabelo) na região frontal e a formação de uma coroa calva na parte superior do couro cabeludo. Nas mulheres, a perda de cabelo é mais difusa, resultando em um afinamento geral do cabelo.
Existe tratamento?
Embora a alopecia androgenética seja uma condição permanente, existem opções de tratamento disponíveis para ajudar a retardar ou interromper a progressão da perda de cabelo. Alguns medicamentos, como minoxidil e finasterida, podem ser prescritos para estimular o crescimento do cabelo e prevenir a queda. Além disso, existem opções de tratamento estético, como o transplante capilar, que podem ser consideradas em casos mais avançados.
Vale destacar que é importante consultar um dermatologista ou tricologista para obter um diagnóstico preciso e discutir as opções de tratamento mais adequadas para a alopecia androgenética.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do Metrópoles.