Este teste de ilusão de ótica pode ajudar em diagnóstico de autismo, segundo estudo

Cientistas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, desenvolveram um teste de ilusão de ótica que pode ajudar no diagnóstico de autismo. Segundo os pesquisadores, a forma como a pessoa vê o desenho indica que ela pode ter algum grau de autismo. O estudo foi publicado no Journal of Neuroscience (não tire nenhuma conclusão sem o acompanhamento de um especialista) em março deste ano.

Como Funciona o Teste de Ilusão de Ótica

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Ao observar a imagem destacada, qual padrão geométrico você notou primeiro? Indivíduos que não conseguem identificar rapidamente o quadrado branco no centro da imagem podem apresentar características leves do espectro autista, sugerem os pesquisadores.

A explicação reside no modo peculiar como pessoas com autismo processam informações visuais, concentrando-se intensamente em elementos individuais em vez de apreender a imagem como um todo. No teste, os marcadores pretos tendem a captar mais atenção desses indivíduos.

“Compreender como nosso cérebro organiza e interpreta objetos visuais é fundamental para interagirmos com nosso ambiente”, afirmou Emily Knight, neurologista e autora principal do estudo, em entrevista ao Science Alert.

Emily Knight enfatiza que quando observamos um objeto ou cena, nosso cérebro utiliza processos baseados em experiências passadas e contexto para antecipar estímulos sensoriais, lidar com incertezas e preencher lacunas de informação.

Autismo: Contexto e Desafios

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente uma em cada 100 crianças no mundo é diagnosticada com autismo. O transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por dificuldades na interação social, padrões de comportamento distintos, como dificuldades na transição entre atividades e uma tendência a focar intensamente em detalhes específicos.

Embora o diagnóstico precoce seja possível, frequentemente ele ocorre após os 2 anos de idade, devido à falta de informação ou à hesitação das famílias em procurar ajuda especializada.

NOTA DA PÁGINA: Leia o artigo científico completo e não tire nenhuma conclusão sem a ajuda de um especialista.






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