O responsável por esse efeito é a adrenalina. Quando passamos por situações de estresse, como tristeza ou ansiedade, o cérebro envia uma mensagem para o corpo liberar uma dose extra desse hormônio, produzido pelas glândulas suprarrenais. A adrenalina nos deixa em alerta e produz reações físicas: tonifica os músculos, acelera os batimentos cardíacos e dilata as pupilas. Os músculos intercostais superiores, aqueles que ficam na região do tórax, contraem-se para aumentar a quantidade de oxigênio no sangue o mais rapidamente possível com o objetivo de fornecer energia. Isso prepara o corpo para agir com rapidez, caso necessário.
“Em algumas situações, a tensão é tanta que pode causar dor na região torácica”, diz o médico e especialista em ansiedade e estresse Geraldo Possendoro, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Para não ter um piripaque, uma técnica infalível é fazer a respiração abdominal (veja o passo a passo abaixo). Alguns minutos por dia já são suficientes para aliviar a tensão, oxigenar o cérebro e relaxar a musculatura. Agora sabemos que há muita ciência por trás daquele conselho popular que diz para “respirar e contar até dez”.
Fonte indicada: Revista Galileu