A dinâmica do mundo contemporâneo é agressiva e destruidora. Ela concerne a ideia de que, quem não possuir esperteza suficiente, estará isolado e ultrapassado; será alguém cujo sucesso jamais alcançará, que não viverá de forma plena, que deve aceitar de antemão a ideia de que já nasceu no fracasso e que tem por dever desistir de seus sonhos, de si próprio. Porém, essa esperteza está mascarada pela mais profunda tolice.
O contrário da esperteza é a simplicidade. Quando de fato nos damos conta do quão pequeno somos diante dos mistérios do abismo que habita nossa alma, nos aproximamos de uma outra parte de nós, uma parte mais produtiva, algo que possui frutos inimagináveis, de aroma e sabor inigualável. Ao nos determos na apreciação da simplicidade podemos distinguir e apanhar a beleza que existe nela. Uma beleza que nos induz ao desapego de tudo aquilo que nos causa retrocesso, inclusive as virtudes, pois até mesmo elas, se não forem acompanhadas da simplicidade, estarão no campo da tolice.
A esperteza entendida como uma máscara que protege algo mais valioso e desconhecido, tem seu papel a desempenhar enquanto processo do sujeito. Se no início tal máscara nos defende daquilo que é nocivo, com o tempo é preciso se arriscar e encarar o medo maior para que ele passe a fazer parte de nós; somente na aceitação daquilo que tememos é que criamos um sentido a este temor e incorporamos naquilo representado pelo medo, a partir daí, estamos livres para deixar essa máscara para trás.
É compreensível que na esperteza, na arrogância, no narcisismo, somos atribulados pelo temor do golpe, pelo temor da rejeição, da incapacidade, do isolamento, da morte; Não sabemos o que fazer com estas imposições, sequer conseguimos imaginar ocupar um lugar destes. Porém, ao entrarmos em contato com essas condições nos transformamos, incorporamos nossos aspectos sombrios e passamos a ocupar novas dimensões, que não abandona totalmente a esperteza, mas que a incorpora numa nova simplicidade.
“A esperteza fascina o mundo, a simplicidade, porém, a alma. Portanto fazei o voto de pobreza do espírito, para terdes parte na alma (Carl Jung).”
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