A Síndrome do Pensamento Acelerado é um conceito bastante difundido na internet, mas que não é legitimado pela ciência. Os psiquiatras apontam que o pensamento acelerado é, na verdade, um sintoma que está associado a algumas doenças que merecem ser investigadas e tratadas. Para chegar a um diagnóstico mais exato, é importante que este fenômeno seja analisado conjuntamente com outros sintomas, desde ansiedade, humor elevado, alucinações e delírios.
O pensamento acelerado é um sintoma psíquico. Sozinho não quer dizer muita coisa, mas pode ser um sintoma de várias patologias. Pode estar associado a: transtorno de ansiedade, transtorno afetivo bipolar, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtorno de dependência química, abuso de medicamentos, entre outros. Por isso, crianças e adultos podem ser identificados com este fenômeno psíquico.
Existem gradações do pensamento acelerado: do pouco acelerado até muito acelerado, podendo causar uma incompreensão na fala. Além disso, dependendo da doença a que este sintoma está associado ou se a gradação for severa, pode atrapalhar na função cognitiva, raciocínio lógico, tomada de decisão e até mesmo provocar incapacidade de pensar.
Os diagnósticos mais comuns, relacionados ao sintoma de pensamento acelerado, são transtorno de ansiedade generalizada e transtorno bipolar.
Dependendo do diagnóstico, o tratamento é específico de acordo com a patologia. Ele pode exigir um tratamento medicamentoso, e ser ainda associado à psicoterapia. Portanto, ao tratar a doença, o sintoma deixa de prevalecer. Porém, é imprescindível que o diagnóstico correto seja identificado para que a doença tenha o tratamento e acompanhamento certos.
Cabe ressaltar que não dá para tratar apenas o pensamento acelerado como doença, pois ele costuma ser sintoma de patologias sérias que precisam ser identificadas, devolvendo qualidade de vida ao paciente.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Viva Bem/UOL.
Imagem destacada: Reprodução/Recanto das Letras.