Sempre quando eu comento sobre os tesouros encontrados pela internet, me refiro a pessoas, a diferentes pontos de vista e ao quanto isso nos torna melhores seres humanos, uma vez que amplia nossos olhares: ampliar o olhar é ter um encontro com a delicadeza da vida.
A tendência natural do homem é a repetição de comportamentos que foram bem sucedidos anteriormente, uma vez que isso lhes é familiar e, em tempos remotos, possibilitou a sobrevivência da espécie.
Também tendemos a repetir o que já conhecemos pois isso é a nossa cultura, é o que nossos pais e avós já faziam, é o que ecoa em nossos pensamentos como “correto”. O novo gera ansiedade e medo.
Muitas vezes, o preconceito é um mecanismo de defesa que as pessoas usam para mascarar suas próprias inseguranças frente ao novo. Aí, quando uma situação ou pessoa é diferente, elas se esquivam, agridem e, o que é pior, permanecem sem conhecer.
Para enfrentar essa ansiedade que gera medo, creio que precisamos de mais “delicadeza” pois, se o novo é inserido de forma agradável e não ameaçadora, ele passa a ser admirado e não temido.
Creio que a página CONTI outra, mesmo sem ter essa intenção inicial, acabou fazendo isso. As pessoas têm se aproximado pela delicadeza que a maioria das imagens transmite. Essa também tem sido uma das minhas inspirações mais sinceras quando “garimpo” imagens especiais por páginas de todo o mundo.
Para finalizar, copio abaixo um trecho de Fernanda Caona, encontrado na page de Helena de Jesus e que me inspirou nesse texto.
“Delicadeza é aquilo que nos alcança sem nos tocar. É a melodia que nos embala mesmo em silêncio. É quando a boca empresta um sorriso aos olhos sem que nenhuma cobrança seja feita e os sentidos se misturam sem que ninguém dispute o melhor espaço. Delicadeza é ter pensamentos e atitudes em harmonia. É atingir o outro sem que ninguém saia machucado. É quando você é seduzido por algo que vem de dentro e dividir ajuda a somar!”
Fernanda Gaona