Em 1940, um psiquiatra austríaco chamado Kanner, identificou comportamentos e distinções diferentes entre algumas crianças deficientes, como a dificuldade em estabelecer relações comunicativas com outra pessoa, resistência a mudanças e isolamento.
A palavra autismo vem da palavra grega “autos” que significa “próprio ou de si mesmo”. O Autismo é caracterizado com um distúrbio neurológico que aparece na infância causando atrasos no desenvolvimento, como a aprendizagem e a interação social.
Os principais sinais são:
Estes sinais aparecem antes dos 03 anos de idade, mas em alguns casos é visível logo nos primeiros meses de vida. Cruz (2014, p. 40) salienta que os autistas têm dificuldades em se reconhecerem como si, trocando os pronomes em primeira pessoa pelos da terceira pessoas, como se fossem outro, além de apresentar ótimas habilidades em cálculos, raciocínio lógico e montagem de quebra-cabeças.
Ainda não se sabe claramente as causas do autismo, porém ele é mais comum entre meninos do que em meninas, independente da etnia, localização geográfica ou até mesmo situação econômica.
Existem inúmeros sintomas que podem indicar algum tipo de autismo, mas nem sempre a criança pode apresentar todos eles, por isso é importante os pais ou cuidadores observar sempre o comportamento da criança.
A síndrome de Asperger é um tipo de autismo que apresenta característica linguísticas relativamente intactas. Foi o psiquiatra alemão Hans Asperger, em 1944, que observou que haviam crianças com as características de Kanner mas o que as diferenciavam era o fato de demonstrarem capacidades linguísticas e inteligência acima do normal comparado com outras crianças da idade (CRUZ, 2014, p. 40).
As causas do autismo são desconhecidas, mas as pesquisas relacionadas ao assunto são cada vez mais intensas. É provável que tenha uma combinação de fatores, mas vale ressaltar que a renda familiar e o estilo de vida parecem não influenciar neste diagnóstico.
O pouco conhecimento da sociedade faz com que as pessoas autistas sejam pouco compreendidas, interpretando algumas atitudes e comportamentos como uma deficiência mental. É importante entender as limitações que os autistas apresentam, para então estimular suas qualidades e habilidades, oferecendo um tratamento acolhedor, estimulando a autonomia e o caminho para a inclusão.
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Referência:
CRUZ, Talita. Autismo e inclusão: experiências no ensino regular. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2014. 178 p.
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