O amor encerra um benéfico poder realizador.

Quando amamos, somos impulsionados a revestir nossas ações com atitudes afirmativas do que é terno e amigável e, assim, criamos um circuito de encanto e empatia à nossa volta. Isso mesmo. O amor é construtivo. Ele não se encerra no sentir, pois sua expressão corporifica atos de zelo, dedicação, respeito e encantamento.

Costumamos resumir o amor a sentimentos românticos.  Mas, amar é mais. Podemos amar o que quisermos. Podemos amar pessoas, ideias, causas, propósitos e objetivos. Podemos amar a ideia de ser feliz; de ser uma pessoa do bem. Podemos amar o planeta, a humanidade.  Podemos amar a ideia de que somos capazes de criar. Podemos amar a arte, a espiritualidade e a paz.

Contudo, para amar em plenitude, há que se amar o próprio sentimento do amor. Apaixonar-se pela ideia de que o amor é o segredo da criação. Amar o amor nos fortalece para encontrá-lo e alimentá-lo. O poder edificante do amor pode ser visto na vida dos grandes realizadores, pessoas que se apaixonaram por ideias e a partir delas, construíram novas realidades para a humanidade.

Benjamin Franklin amava a ideia de criar coisas para o bem de muitos. Foi um grande inventor.

Madre Tereza de Calcutá amava a ideia de promover a dignidade humana. Viveu a ajuda humanitária como ninguém.

Martin Luther King amou a ideia da fraternidade. Pôs em movimento o dínamo da igualdade étnica.

Galileu amava a ideia de compreender o universo. Enxergou o mistério das estrelas.

Gandhi amava o ideal da paz. Mostrou a força da não-violência e da serenidade.

Vendo esses exemplos, podemos dizer que quem ama toca a própria eternidade. Pois não é o amor que nos liga às pessoas que amamos, mesmo quando elas já se foram para sempre?

Talvez o maior segredo dos empreendedores seja este: eles amam profundamente suas ideias e por meio delas deixam marcas edificantes conectando-se à permanência duradoura como membros da humanidade.

Quando amamos alguém, uma ideia ou um propósito, incendiamos e deixamos arder energias poderosas na sua direção.

E a mágica realiza-se: esforço, dedicação, persistência, sacrifícios e investimentos ganham outra conotação. Vivenciamos tudo na dimensão da edificação, do crescimento. Inauguramos o ciclo virtuoso da criação e da construção.

Então, amemos amar o amor. E desfrutemos de seu poder realizador.

Imagem de capa: Do filme Johnny e June

Liduína Benigno Xavier

Psicóloga, Mestre em Educação, formação em Facilitação de Processos humanos nas organizações, a escritora é consultora organizacional há mais de vinte e cinco anos; É autora do livro: Itinerários da Educação no Banco do Brasil e Co-autora do livro: Didática do Ensino Corporativo - O ensino nas organizações. Mantém o site: BlogdoTriunfo que publica textos autorais voltados ao aperfeiçoamento pessoal dos leitores e propõe reflexões que ajudam o leitor a formar visão mais rica de inquietações impactantes da existência.

Recent Posts

Especialista em linguagem corporal revela o que aconteceu quando Melania “evitou” ser beijada na boca por Trump

Os especialistas revelam o que pode estar por trás dos gestos e da polêmica escolha…

1 dia ago

O filme maravilhoso e absurdamente romântico que está escondido na Netflix

Se você der a sorte de encontrar este filme no catálogo da Netflix, não hesite…

1 dia ago

O que significa uma pessoa ter a capacidade de enrolar a língua, de acordo com a psicologia

Estudos recentes e a psicologia nos ajudam a entender por que algumas pessoas são capaz…

2 dias ago

Você dorme coberto até no calor? Saiba o que isso significa, segundo a psicologia

A psicologia pode ajudar a entender o que está por trás desse hábito que desperta…

2 dias ago

Capacetes e a legislação de trânsito: veículos que devem adotar o equipamento

Entenda por que os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores devem usar equipamentos de proteção

2 dias ago

Do formal ao casual: bebidas que elevam cada ocasião

Vinho, cerveja ou destilado: descubra a bebida ideal para cada ocasião e crie experiências inesquecíveis

2 dias ago