Nosso cérebro emocional tem necessidade de vínculo e harmonia. Por isso, sentimos nosso coração tão “preenchido”, felizes, quando ouvimos uma criancinha com um lindo sorriso olhando nos nossos olhos e dizendo “Eu amo você!”. Ou quando fazemos algo de bom para uma pessoa que gostamos muito e, esta nos diz “Você foi um anjo enviado em minha vida para me ajudar”. Ou quando recebemos um abraço carinhoso de uma pessoa amada.
Por outro lado, nosso cérebro emocional se retrai e nos sentimos angustiados quando nos envolvemos em conflitos com as pessoas que nos cercam. Até mesmo os conflitos que apenas visualizamos nas redes sociais ou por qualquer meio de comunicação, podem contaminar nosso dia com ressentimento e raiva.
Estando diante de conflitos ou recebendo carinho, reagimos de acordo com o elo emocional entre as pessoas. Quando elas se deixam levar pelas emoções desagradáveis de raiva e agem violentamente – nos sentimos tristes, sofremos por contemplar agressividade entre pessoas. Quando, em vez disso, elas são carinhosas, expressam sentimentos positivos umas as outras e buscam a união – nos sentimos tocados pelo amor.
O sentimento de intimidade e vínculo é o que mais necessitamos em nossas vidas atualmente.
Nas últimas três décadas, aumentaram constantemente os índices de depressão nas sociedades ocidentais. Vivemos em uma sociedade triste, onde uma parte tem muita pressa, caminha desordenada, outra parte cansou da correria e perdeu as forças para seguir em frente e, outra parte (a minoria) ainda não perdeu o gosto pela calma, pela boa música, pela apreciação e expressão de sentimentos mais genuínos.
É tempo de voltarmos para a nossa principal necessidade biológica: o amor. Podemos começar respeitando a necessidade que nosso cérebro emocional tem de ligação e de vínculo e, assim, teremos dias mais alegres – com mais beijos, mais abraços, mais carinho e menos cobranças.
Olhe para si mesmo, ame-se e, somente assim, poderá amar quem está ao seu lado!
Imagens do Gucci Museo