A HereAfter AI, empresa de tecnologia sediada na California, nos Estados Unidos, quer tornar realidade uma ideia que parece coisa de filme de ficção científica ou sobrenatural. A proposta é permitir a comunicação entre os vivos e os mortos a partir da criação de uma versão digital de alguém, combinando ferramentas de voz e de inteligência artificial avançada.
O aplicativo criado pela empresa irá funcionar como um biógrafo. Aos poucos, a pessoa vai respondendo a centenas de perguntas que são feitas para criar um “eu virtual”.
Em uma tela, são feitos questionamentos como, “Quem foi o seu primeiro amor?”, “Qual é sua comida favorita?”, “Conte uma experiência que mudou a sua vida”, e o usuário responde por áudio.
A partir das respostas dos usuários, o app categoriza e organiza todas as histórias sobre infância, relacionamentos e personalidade, por exemplo, e desenvolve e aperfeiçoa a versão virtual da pessoa.
Ainda é possível enviar fotos, vídeos e todo o tipo de documentos que ajudem a deixar ainda melhor o “produto” para que família e amigos possam acessar no futuro, quando, eventualmente, a pessoa não estiver mais presente.
Um artigo do MIT Technology Review, publicação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts que é referência na área, fez ponderações sobre a ferramenta de “imortalidade”.
Em um trecho do texto, pode-se ler que: “(…) a ética para criar uma versão digital de alguém é complexa. (…) a tecnologia, para alguns, pode ser alarmante e assustadora. (…) conversar com estas versões digitais pode até mesmo prolongar o luto e tirar a pessoa da realidade”.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações da CNN.
Imagem destcada: Reprodução de cena da série Black Mirror/Netflix.
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