Após três meses em coma, mulher descobre que noivo já tem nova namorada

Em 29 de agosto de 2021, a australiana Brie Duval, que havia se mudado para o Canadá, sofreu uma queda grave e teve um traumatismo cranioencefálico (TCE) que a deixou em coma. A jovem de 25 anos ficou inconsciente por um mês, quando os médicos lhe davam apenas 10% de chance de sobrevivência, mas atendendo a um pedido de seus pais, ela teve o suporte de vida mantido por mais dois meses para que tivesse tempo para se recuperar. Três meses depois, ela acordou do coma, mas apresentou um quadro de amnésia, então precisou passar mais dois meses internada.

Depois de recuperar a memória, a jovem recuperou seu celular e foi conferir as mensagens que havia recebido durante todo o período em que esteve no hospital. Foi então que ela descobriu que seu noivo, com quem mantinha uma relação havia quatro anos, já tinha arrumado uma nova namorada e já tinha até se mudado para a casa dela. Antes, ele morava com Brie.

Como se isso já não fosse decepção o bastante, ela ainda soube que o ele nunca a visitou no hospital e a bloqueou nas redes sociais.

Em entrevista publicada nesta terça-feira no jornal britânico Mirror, Brie contou que soube do novo relacionamento de seu ex-noivo através de uma mensagem enviada pela atual namorada dele. Segundo ela, a mulher lhe pediu que não entrasse mais em contato com ele.

Esse foi um momento especialmente difícil para Brie, pois além de lidar com a decepção amorosa, ainda teve que superar os momentos iniciais de recuperação longe dos seus pais. Como eles vivem na Austrália, seu país de origem, e seu acidente aconteceu numa época de alta em casos de Covid-19, as viagens internacionais estavam suspensas em seu país.

“Disseram à minha mãe que eu tinha 10% de chance de viver e que ela deveria ir para o Canadá o mais rápido possível porque as coisas não pareciam boas”, relatou Brie. “Isso foi no auge da Covid-19, então na Austrália não se tinha permissão para sair ou entrar no país. Minha mãe e meu pai foram ao governo e pediram permissão especial para se despedir de mim, pois as coisas estavam ruins naquele momento. Eles [governo] recusaram, não lhes deram uma chance e não lhes deram uma razão, simplesmente disseram não. Então minha mãe disse aos médicos no Canadá para manter meu suporte de vida ligado e não desligar em nenhuma circunstância, o que eles tiveram que cumprir sob indução.”

Assim que pôde viajar, Brie retornou para sua casa, na Austrália, e afirmou que não quer mais ficar longe dos seus pais.

“Vê-los teria ajudado. Lutei muito, tive uma experiência de quase morte. Eu estava confusa, estava com medo e literalmente chorava todos os dias. Definitivamente era algo que eu nunca mais quero viver novamente e eu não quero ficar longe da minha família novamente”, disse a jovem.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de O Globo.
Fotos: Reprodução.






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