Certamente você já escutou alguma notícia, e mais de uma vez, de como uma pessoa totalmente normal comete um crime que ninguém imaginava. Um psicopata, dirão alguns, e talvez estejam certos.
Ser um psicopata não implica em ser diferente dos demais. O psicopata é uma pessoa que o resto considera agradável, muito carismática e inclusive boa. Pelo menos na aparência.
Toda esta gentileza pode mudar de repente, pois lembremos que um psicopata não sente as emoções como nós. Logo, estas pessoas precisam fingir para poder “nos manipular”.
Um psicopata manipula ao seu desejo para conseguir tudo o que quer. Por não sentir tristeza nem ressentimentos nem nenhuma outra emoção natural, usa os demais. Por isso, é muito importante aprender a identificá-los.
Todos mentem, mas não é a mesma coisa quando uma mentira é inofensiva e inclusive justificada, que quando as mentiras acontecem uma após a outra.
Um psicopata mente constantemente para assim poder manipular e utilizar as pessoas que estão ao seu redor. Às vezes também o fazem com a finalidade de machucar os demais.
Pensemos que os psicopatas possuem metas como nós, o grande problema é que eles não pensam em alcançá-las de uma “boa maneira”.
Você sabe o que é não se sentir preso a alguém ou a algo? Os psicopatas não se sentem presos a contratos de trabalho ou promessas de amor, por isso nunca chegam a cumprir nada do que dizem.
Normalmente, uma pessoa psicopata muda constantemente de trabalho ou de casa por esta razão. Não conseguem se sentir presos a um lugar, nem sequer uma casa.
Isso também pode se transferir para as pessoas, pois mudam de amizades constantemente, causando danos e abandonando aqueles que confiavam neles.
Os psicopatas mostram sua melhor cara diante aos demais, guardando para eles suas verdadeiras intenções. Realmente não confiam em ninguém além deles mesmos.
Mas, contrariamente, mostram uma aparência de alguém em quem podemos confiar, que podemos contar todos os nossos segredos.
Não ficamos conscientes de que esta abertura é como cair na boca do lado. Quanto mais confiamos neles, mais vulneráveis estamos. Seu falso encanto nos prende.
Talvez, hoje em dia, essa pessoa psicopata pareça perfeitamente normal, mas pode que, se voltarmos alguns anos, encontremos um histórico muito revelador.
Mesmo que tenha estado imerso em brigas sem muita importância, o fato de estar envolvido nelas de forma habitual, já indica uma constante merecedora de ser analisada.
Isso ocorre porque, mesmo que aparentemente sejam assim, não aceitam as normas que a sociedade dita e, muitas vezes, não respeitam os direitos humanos.
As pessoas psicopatas manipulam os demais para alcançar seus objetivos. No entanto, sabem que nem todas as pessoas são manipuláveis, e por isso se relacionam com aquelas mais submissas.
Para um psicopata, uma pessoa não é um ser humano, e sim um objeto que está a sua disposição para ser usado e para que lhe proporcione tudo o que precise.
O mais relevante é que um psicopata sempre tentará viver às custas de outra pessoa. Acreditam que estão ali para servi-lo, que são os demais que devem trabalhar e se esforçar. São os outros que devem fazer o trabalho duro.
Ao carecer de emoções, ao não sentir tristeza, nem ansiedade, nem nada que pareça com isso, tampouco são capazes de se colocar no lugar de outra pessoa.
Pode ser que aparente compreender, porque quer ser carismático e ganhar sua confiança, mas na realidade não tem nem ideia de como você se sente.
Talvez isso tenha sua própria vantagem para eles. Jamais sentem vergonha, nem culpa, nem nenhuma outra emoção que as pessoas normais sentem e que nos bloqueia.
Tampouco se sentem mal pelos outros: um psicopata somente pensa em si mesmo.
TEXTO ORIGINAL DE MELHOR COM SAÚDE
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