Quer aprender idiomas? Agora você tem mais um motivo para começar a estudar.
Aprender idiomas é o sonho de muita gente e, anualmente, o número de pessoas que ingressam no aprendizado de idiomas é grande. A grande maioria delas tem como principal objetivo usar esse novo conhecimento para conseguir um cargo melhor ou morar um tempo fora, seja por motivos de estudo ou turismo. Hoje, qualquer pessoa pode aprender um novo idioma, seja através de escolas de idiomas, plataformas online como a Preply, por exemplo, além da prática dos idiomas ser perfeitamente possível por meio de aplicativos, livros e multimídia. O fato é que o estudo de um idioma não traz só benefícios externos, mas também repercute no próprio tamanho do cérebro. Pesquisadores suecos descobriram que algumas partes do cérebro crescem quando estamos nos empenhando no aprendizado de uma língua estrangeira e isso se dá em um curto espaço de tempo. Essa conclusão foi feita após alguns pesquisadores estudarem o cérebro de 14 alunos da Academia de Intérpretes das Forças Armadas da Suécia.
Os estudantes foram submetidos a uma rotina intensa de estudos de idiomas como árabe egípcio e russo. O objetivo era alcançar a fluência em 13 meses e nenhum desses estudantes tinha conhecimento das línguas estudadas. A carga de estudos desses estudantes era intensa, com aulas diárias das 8 da manhã até o final da tarde. Vale lembrar que os intérpretes da academia têm uma rotina de estudos incomparável a qualquer outro curso do sistema de idiomas da Suécia.
Em paralelo, um outro teste foi feito em uma universidade do país, onde foram selecionados 17 alunos de medicina e de ciências da cognição. Esses alunos também registram uma rotina pesada de atividades, mas sem o foco em idiomas. Após a análise dos dois grupos, antes do início das aulas e, novamente, após três meses dos respectivos cursos, através de uma ressonância magnética – ou seja, os exames que ajudam a mapear o cérebro – foi revelado aos pesquisadores que algumas áreas do cérebro dos intérpretes tiveram um leve aumento em seu tamanho. Já no caso dos universitários de Umeå, não houve nenhuma alteração.
Quais áreas sofreram alteração?
O hipocampo e três partes de uma região chamada córtex cerebral. Para quem ainda não conhece, o hipocampo são pequenas estruturas situadas nos lobos temporais do cérebro humano, responsáveis pela capacidade de memorizar em curto ou longo prazo. Essa região também atua no sistema de navegação espacial e ativa hormônios que respondem a uma série de situações de estresse, ajudando o corpo na adaptação. O aumento do hipocampo dos alunos foi de 75 milímetros cúbicos em volume. Já o aumento da espessura das partes do córtex foi de 0,06 milímetros. Essas áreas corticais são utilizadas, por exemplo, quando estamos aprendendo alguma linguagem e apresentam uma conexão direta com o nosso hipocampo sempre que tentamos aprender ou exercitamos novos vocabulários.
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