Sabemos da importância da quimioterapia. Ela tem como principal objetivo combater as células responsáveis pela formação dos tumores cancerígenos e, se a cura não for possível, ela pode controlar a doença, melhorando a a qualidade de vida e aumentando a sobrevida do paciente. Mas sabemos também que passar por todo esse processo não é nada fácil, afinal esse tipo de tratamento costuma ser bastante agressivo, trazendo efeitos colaterais nada agradáveis, como fadiga, hematomas e hemorragias, anemia, náuseas e vômitos. E a quimioterapia também causa um efeito colateral que costuma abalar bastante a autoestima do paciente, principalmente nas mulheres: a perda de cabelo.
Muitas pacientes com câncer que são afetadas pela perda de cabelo acabam recorrendo a lenços, turbantes e perucas. Mas vêm surgindo uma nova alternativa, bem atraente e divertida, para devolver autoestima a essas mulheres neste período tão difícil: as coroas de hena.
Embora esteja agora sendo popularizada, a Hena não é exatamente uma novidade. Trata-se de um corante extraído da planta Lawsonia inermis, muito usado em rotos religiosos e culturais em diversos países, como Índia e Marrocos. Enquanto uma
tatuagem usa uma agulha para injetar tinta nas camadas mais profundas da
pele para um design permanente, a hena mancha a camada superior da pele,
com duração de até três semanas.
As “coroas” se utilizam da arte e do estilo da hena tradicional para serem aplicadas no couro cabeludo, e o resultado é dos mais interessantes. A artista Leah Reddell, que realiza o procedimento com reconhecido talento, ressalta que, embora estejam tipicamente associadas a mulheres submetidas à quimioterapia, os homens também podem recebê-las, além de qualquer outra pessoa que esteja disposta a ostentar uma linda coroa.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Revista Saber e Saúde e Oncoguia.
Fotos: Reprpdução.