O potencial que uma droga tem para ser viciante pode ser julgado em termos de danos que causa, o valor de mercado da droga e a medida em que a droga ativa o sistema de dopamina do cérebro – o seu centro de recompensa.
Ele também pode ser julgado em termos de qual sensação a droga causa, o nível de abstinência e a facilidade com que uma pessoa pode encontrar a droga para manter o vício.
Há outras vertentes que medem o potencial de dependência de uma droga, e há até mesmo pesquisadores que argumentam que nenhuma droga é sempre viciante.
O cientista David Nutt e seus colegas obtiveram resultados interessantes após uma longa pesquisa com viciados em drogas. Veja abaixo quais são as 5 drogas mais viciantes e como elas agem no cérebro.
NICOTINA
A nicotina é o principal ingrediente viciante do tabaco. Quando alguém fuma um cigarro, a nicotina é rapidamente absorvida pelo pulmão e entregue para o cérebro.
COCAÍNA
A cocaína interfere diretamente no uso da dopamina pelo cérebro para transmitir mensagens de um neurônio para outro. Em essência, a cocaína impede neurônios de transformar o sinal da dopamina, resultando numa ativação anormal das vias de recompensa do cérebro. Em experimentos com animais, cocaína elevou em três vezes os níveis normais de dopamina.
ÁLCOOL
Embora legalizada em países como Brasil, EUA e Reino Unido, o álcool foi classificado como a segunda substância mais viciante pelos especialistas da Nutt, marcando 2.2 de um máximo de 3. O álcool tem muitos efeitos sobre o cérebro, mas experimentos de laboratório em animais fizeram aumentar os níveis de dopamina no sistema de recompensa do cérebro – e quanto mais os animais bebiam, mais os níveis de dopamina aumentavam.
HEROÍNA
Os especialistas da Nutt classificaram a heroína como a droga mais viciante, dando-lhe uma pontuação de 2.5 de uma pontuação máxima de 3. A heroína faz com que o nível de dopamina no sistema de recompensa do cérebro aumente em até 200% em animais experimentais. Além de ser, sem dúvida, a droga mais viciante, heroína é perigoso, também, porque a dose que pode causar a morte é apenas cinco vezes maior do que a dose necessária para ficar um pouco chapado. Ou seja, qualquer descontrole pode ser fatal.
CALMANTES
Pílulas que foram inicialmente utilizadas para tratar a ansiedade e induzir o sono. Eles interferem na sinalização do produto químico no cérebro, ou seja, eles “desligam” algumas partes do cérebro. Em doses baixas, os sedativos causam euforia, mas em doses mais elevadas podem ser letal e suprimir a respiração.
TEXTO ORIGINAL DE CATRACA LIVRE
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