Se você conhece meu trabalho, sabe que falo sempre sobre crenças limitantes. É um tema que me fascina. Vejo as crenças o tempo todo no discurso e nas ações das pessoas. Vejo seu poder de atrofiar mentes e corações. No livro “Viagens de uma Psicóloga em Crise” falo das minhas crenças sobre homens. Você já leu?
Esses dias tenho assistido Lost, aquela série com sobreviventes de um acidente aéreo passada numa ilha misteriosa. Jack um dos protagonistas, um médico jovem, bonito, líder, charmoso, protetor, faz tudo para que as pessoas estejam nas melhores condições possíveis. São 47 sobreviventes.
Jack é tudo menos fraco e egoísta. Mas algo acontece depois de quatro dias sendo esse Jack incrível, que tira abruptamente sua autoconfiança.
Uma mulher se afoga em meio a uma correnteza. Ele entra no mar, tenta salvá-la, mas não consegue.
A partir daquele momento, ele começa a ter lembranças da infância e de como seus pais diziam o tempo todo que ele era fraco e egoísta.
As lembranças começam a aparecer assombrando a mente de Jack que resolve não mais decidir nada, não mais ajudar as pessoas. Ele entra no seu buraco negro da crença falsa sobre quem ele acha que é (fraco, incapaz e egoísta) e pára de ser aquele
cara que estava sendo na ilha até então. Assim ele decide não ser mais líder.
Na realidade a natureza mostrou quem ele era realmente: autentico, firme, corajoso – mas no momento em que entrou na neblina da crença, tudo mudou e ficou instável na sua mente até as pessoas exigirem dele a postura anterior, aquela sua melhor parte que já estava comprometida e não podia voltar atrás.
A crença é uma ilusão, quase um delírio, uma loucura que prega sermos ruins, sermos maus, sermos a mosca do cocô do cavalo do bandido. Mas a melhor notícia é que a crença é falsa. É como acreditar em mula sem cabeça, bicho papão ou boi da cara preta que vai te pegar.
Podemos acessar a mente adulta, desprender das repetições da mente limitada e infantil, reformular quem somos, construir diariamente o que desejamos ser.
Hora de deixar para trás velhas roupas, sapatos apertados, amores antigos, rancores passados, discos quebrados que destroem nossos sonhos, retardam nossos passos, paralisam nossa criatividade e vontade de viver. Vamos reescrever quem queremos nos tornar a cada novo dia.
E quanto à história do Jack que também é a nossa, ele pode ter sido egoísta muitas vezes e fraco também, mas não significa que ele seja essencialmente egoísta ou fraco.
Queimem-se os rótulos. Posso ter sido e ser as vezes grossa, dura, falsa, medrosa, mesquinha, mas essas palavras não fazem de mim quem realmente sou.
A crença é neblina, rigidez, loucura, delírio, cegueira. Não podemos viver “de acordo” com ela. Vamos confrontá-la, desafiá-la com toda a nossa inteligência e energia. Depois de uma boa dose de consciência, coragem e lucidez, ela vai se mostrar fraca, até se apagar. E então…. o céu é o limite .
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