Quando o pai entra na vida de uma criança, ele se apropria dos sentimentos que ela já alimentava pela mãe, no período da gestação. Neste momento o pai pode se ver impotente diante da necessidade de sobrevivência que a criança nutre em relação a mãe.
Ele precisa desempenhar um papel muito importante; ajudar a mãe a se sentir bem e feliz em seu estado de espírito e juntos efetuam os cuidados necessários e proporcionam uma boa adaptação do bebê ao lar.
A criança se apega a mãe integralmente e cabe ao pai se mostrar presente nessa relação para que a criança perceba a família como um todo, se este pai não se fizer presente, deixando a mãe ocupar todo o espaço existencial da criança, existe a possibilidade dela desenvolver traços de dependência afetiva.
A mãe na primeira infância ou por quase toda a vida não é vista para além do seu “papel de mãe”, e poucas vezes o desenvolvimento emocional dos filhos lhes permitem vê-la como uma pessoa, uma pessoa com necessidades, medos, inseguranças… O pai é visto em sua integridade e na sua totalidade pessoal, ele leva vantagem e confere essa vantagem aos filhos, o de ser percebido como uma pessoa, estando em melhores condições de apontar o caminho do amadurecimento, por estar menos preso a fantasia onipotente da criança.
O pai representa uma figura de autoridade, duro, implacável, severo, e gradualmente vai se transformando num ser humano que pode ser amado e respeitado. Sua forma de ser, determina a maneira como a criança vai usar ou não esse pai, determina o que a criança deve esperar e buscar na relação paternal.
Sendo ele a primeira pessoa que mostra à criança que ela pode confiar em mais alguém além da mãe, permitindo assim um relacionamento saudável em sociedade.
A mãe pode e deve contribuir para melhorar essa relação, como por exemplo:
A verdadeira função do pai vem de dentro, vem da alma, vem do desejo de ter o filho, do calor de abraçar o filho, da possibilidade de se perpetuar no filho. A grande função do pai, assim como da mãe é amar, e amar é priorizar o seu bem estar, que inclui vários cuidados materiais, educacionais, emocionais e espirituais.
Os Pais precisam e devem se completar, a mãe pode ter atitudes “fortes”, assim como o pai pode ter atitudes “maternais”, sem que isso ameace a identidade específica de cada um.
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