Me espanto quando ouço alguém dizer que convive com a mesma pessoa há vários, e que ela (a pessoa) não mudou nada durante todo esse tempo. Será?
Sou casada há quase 20 anos. E apesar de ser a pessoa que adentrou a igreja, vestida de branco, não sou mais a mesma pessoa que adentrou aquela igreja, vestida branco. Percebeu a diferença? Eu sou aquela noiva linda e radiante das fotos. Mas, não sou mais a mesma pessoa das fotos. Ainda sou aquela pessoa. Mas, não mais, a mesma pessoa. Meu marido, de certo, também não é mais o mesmo (que bom….rss). Mudamos tanto nesse tempo que talvez essas mudanças, tenham sido um dos principais motivos pelos quais estejamos juntos até hoje. Obviamente, sem falar no amor, mútuo, claro.
A mudança é a essência da vida. É para isso que somos feitos: parar mudar o tempo todo. Todo o tempo. Para melhor ou pior, mudamos sempre. Não há como frear esse processo. Mudamos muito e sobre diversos aspectos. Mudamos nossos gostos, pensamentos, conceitos, opiniões. O nosso corpo muda. Tudo se modifica, dentro e fora de nós.
Se a gente percebesse, entendesse e aceitasse essa dinâmica, com mais clareza – e talvez com mais resignação – provavelmente nossas relações durariam mais –. Ou mesmo, seriam mais saudáveis. No mínimo, mais tranquilas. Principalmente, os casamentos.
Não tenho intenção de fornecer nenhuma receita de “como ter um casamento feliz e duradouro” ou coisa que valha. Nada disso. O que quero dizer é que todas as relações amorosas – em particular, os casamentos – mudam com o passar do tempo. E por motivos diversos: orgulho, preconceito (por que não?), preguiça, acomodação, medo – principalmente o medo – algumas vezes, fechamos os olhos para essas transformações. E continuamos vendo – ou querendo ver – no outro, aquela pessoa que conhecemos e começamos a nos relacionar, há anos atrás.
Nem sempre é fácil, reconheço. Às vezes, perceber que o outro já não é mais o mesmo pode assustar. Mas, pode também ser prazeroso e até, afrodisíaco……rsss…..por que não?
Mas é preciso que ambos estejam atentos à essas mudanças. Que estejam dispostos a acolher as transformações alheia. E mais, que possam conversar livremente sobre elas. Seja sobre os assuntos mais triviais, aos assuntos sobre sexo – passando por todas as questões que fazem parte das relações – que os parceiros possam falar o que pensam. Como se sentem, o que querem, o que não os satisfaz mais, seus anseios, seus medos, suas fantasias, seus planos (por mais estranhos que possam parecer)…..e por aí vai.
É necessário não só aceitar que você e o outro mudaram, mudam e mudarão, mas também verbalizar sobre tudo isso. Sem preconceito e sem medo. Com ouvidos e olhos atentos. E, sobretudo sem prejulgamentos de qualquer natureza.
Que tal tentar? Que tal tentar ver, entender e aceitar as transformações do outro, e principalmente, as suas? Tenta! Acho que vale a pena.
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