O Autismo se define como um transtorno neurobiológico, sendo uma alteração no desenvolvimento da criança. O grau de comprometimento é variável, desde quadros leves, como Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até quadros graves com a presença de comportamentos agressivos e QI abaixo da média esperada para a idade. As crianças autistas já começam a demonstrar sinais nos primeiros meses de vida, podemos intervir observando alguns sinais:
Crianças entre 6 e 12 meses:
Não faz contato com os olhos;
Não sorri;
Não acompanha você com o olhar quando se afasta dela;
Não balbucia palavras;
Não estende os braços pedindo colo;
Não procura quando o chama pelo nome;
Não dá “tchauzinho”;
Atraso ou ausência da fala;
Crianças em idade escolar:
Evita contato visual;
Dificuldades de interação social e de comunicação;
Não responde quando é chamado;
Movimentos repetitivos sem motivo aparente;
Gestos peculiares com os dedos e mãos;
Repetição de frases que ouviu em desenhos e filmes;
Emissão de sons e palavras repetidamente, fora do contexto;
Isola-se das outras crianças;
Brinca com objetos e brinquedos de maneira inusitada;
Reage excessivamente a barulhos altos ou contato físico;
Reduzida capacidade de imaginação;
Interesse exagerado em assuntos específicos;
Necessidade de manter rotinas;
Confunde-se com frases de sentido figurado, levando tudo ao pé da letra.
O diagnóstico é essencialmente clínico, quando mais cedo se fizerem o diagnóstico e o tratamento, melhor será o desenvolvimento da criança. Com carinho, amor, atenção, estímulo e inclusão, a criança com autismo pode desenvolver seu potencial como qualquer outra criança.
Se a criança apresentar esses comportamentos, encaminhe a um psicólogo.