Em 11 de setembro de 2001, 66 homens e mulheres que trabalhavam para a firma de banco de investimento Sandler O’Neill & Partners no 104º andar do World Trade Center perderam a vida.
Nos dias angustiantes que se seguiram aos ataques terroristas, a empresa tomou a decisão de criar uma fundação para pagar as mensalidades da faculdade para todos os 76 filhos de seus funcionários falecidos.
Em 2015, soube-se que 54 jovens tiveram suas mensalidades universitárias pagras, e outros 22 ainda poderão ser beneficiados.
Andy Armstrong foi um dos fundadores da fundação. Embora ele não trabalhasse para Sandler O’Neill, ele era amigo do parceiro sobrevivente de Sandler, Jimmy Dunne. Ele e outros amigos e colegas de Dunne – bem como concorrentes bancários – ajudaram a estabelecer e financiar a fundação.
“Estávamos prontos e funcionando no final da primeira semana”, diz Armstrong. “Queríamos que as famílias das vítimas soubessem que sempre nos lembraríamos, que o passar dos anos nunca varreria isso para debaixo do tapete. As pessoas doaram muitos milhões de dólares para estabelecer a fundação. Não temos salários e despesas, exceto taxas para nos mantermos.”
“Eu conheço a maioria das crianças que foram para a faculdade. Você não acreditaria em algumas das cartas que eles escreveram em agradecimento. Acho que eles apreciam particularmente o fato de nos lembrarmos de sua mãe ou pai dessa maneira. Muitos deles mal conheciam seus pais e mães.”
“Descobrimos que o que fizemos e como o fizemos era nossa maneira de lutar contra idiotas como Bin Laden. Você quer que a gente desmorone? Então iremos sobreviver e florescer. Você quer nos destruir? Então vamos insistir ainda mais em agir com honra. É para isso que serve a fundação. Queremos que nosso desafio e reverência ecoem por um século, para que os netos de nosso povo saibam que defendemos algo e agimos com honra quando realmente importou.”
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Good News Network.
Foto destacada: Reprodução.