A pequena Orla-May Rospo-Hughes pesava apenas 497 gramas quando nasceu no mês passado, após apenas 27 semanas de gravidez.
Emily Rospo e Samantha Hughes, que moram em Hitchin, Hertfordshire, no Reino Unido, foram avisadas de que a filha poderia não sobreviver.
Emily, de 30 anos, teve que passar por uma cesariana de emergência depois de ser diagnosticada com insuficiência placentária.
A bebê agora está crescendo saudável depois que os médicos salvaram sua vida, colocando-a em um saco plásticode sanduíche para ajudar a regular sua temperatura corporal depois que ela nasceu.
Orla-May ainda está em uma incubadora e não chega ao tamanho de uma luva de EPI, mas os médicos dizem que ela agora está muito bem.
Emily disse: “Disseram-nos várias vezes para nos prepararmos para o pior e que era improvável que ela sobrevivesse.”
“Estávamos tentando ter um bebê por três anos e já estávamos em uma jornada com a fertilização in vitro, então ouvir isso foi devastador. Nada pode prepará-la para ouvir que sua filha pode não sobreviver.”, disse Emily.
“Eu estava apavorada e nervosa, mas felizmente minha parceira foi permitida na sala comigo, então eu tive algum apoio. Apesar de ter sido informada de que as chances de minha filha sobreviver eram mínimas, mantive uma atitude positiva e acreditando que ela iria conseguir. Foi o que me ajudou a superar.”, continuou a mãe.
Orla-May nasceu em 28 de janeiro, pesando 490g. Depois de nascer, ela foi imediatamente colocada em um saco plástico de sanduíche para mantê-la aquecida enquanto era levada para a sala de reanimação.
Emily explicou: “Ela deveria nascer em 27 de abril, mas eu sabia que havia problemas com minha placenta, o que significa que ela não estava recebendo fluxo sanguíneo suficiente em 20 semanas. Eles me internaram no hospital para monitorar a frequência cardíaca dela, e estava diminuindo rapidamente, então eu tive que fazer uma cesariana de emergência.”
“Quando ela nasceu, eles trabalharam muito para fazer com que ela respirasse. Eles colocaram um tubo em sua garganta e a colocaram em um saco plástico de sanduíche para se certificar de que sua temperatura estivesse alta.Eu nunca tinha ouvido falar disso antes. Vê-la lá assim foi assustador. Ela é pequena. É menor do que o tamanho da minha mão. Eu nem cheguei a vê-la antes de ela ser levada; havia muita coisa acontecendo na sala e eu senti todos os tipos de emoções”, lembra Emily. “Não conseguimos segurá-la ainda, mas podemos tocá-la e estar com ela 24 horas por dia, 7 dias por semana. Vivemos um dia de cada vez; ela conseguiu engordar um pouco, então estamos apenas tentando ser positivos”, completou a mãe.
“Bebês prematuros ficam resfriados muito rapidamente porque, além de pequenos, têm pele pouco desenvolvida e reservas inadequadas de gordura subcutânea para mantê-los aquecidos”, informou o Daily Mail. Por isso, colocá-los em um saco plástico se tornou uma maneira simples, mas eficaz de manter a temperatura estável, apurou o site. Ele evita que a umidade evapore da pele e fornece um efeito de ‘estufa’ para manter o bebê aquecido.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Revista Crescer e Daily Mail.
Fotos: Reprodução/Daily Mail.
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