A cantora Billie Eilish vive o auge de sua carreira aos 22 anos. Suas músicas frequentemente estão no topo das paradas de sucesso e ela não raramente sai vitoriosa das grandes premiações às quais participa; sendo o Oscar 2024 a mais recente delas. Na ocasião, ela levou para casa a estatueta de Melhor Canção Original pela melancólica ‘What Was I Made For?’, que integrou a trilha sonora do filme ‘Barbie’, de Greta Gerwig. No entanto, o sucesso profissional não impede que a artista enfrente diversos problemas de saúde mental, como revelou em uma entrevista para a revista Rolling Stone EUA.
Segundo a cantora, essas dificuldades começaram a surgir em um momento no qual ela lutava com alguns dos lados mais feios e angustiantes da fama e ela acabou buscando refúgio em casa. Em determinado momento escreveu no diário, em letras garrafais: “Eu sei que tenho sorte, mas estou tão infeliz.”
“Em toda a minha vida, nunca fui uma pessoa feliz, de verdade. Tenho sido uma pessoa alegre, mas não uma pessoa feliz. Sinto alegria e risos e consigo me divertir nas coisas, mas sou uma pessoa deprimida,” afirmou. “Sofri com muita depressão durante toda a minha vida. Quando coisas acontecem em minha alma, ou algo assim, a coisa que sempre mantive foi: “Bem, isso vai passar. Virá em ondas, piorará e melhorará.’ E isso sempre me trouxe conforto. Desta vez, literalmente pensei: ‘Eu não me importo. Eu nem quero que melhore.'”
Billie disse que o apoio da família e da melhor amiga de infância foram cruciais para que ela conseguisse se manter bem durante esse período. Para se ajudar a superar a fase mais difícil, ela ficou determinada a sair mais de casa e tentar viver uma vida o mais normal possível, seja ao fazer compras, ler livros ou comprar Chipotle.
“Tenho medo. Por uma boa razão. Tenho medo das pessoas, tenho medo do mundo. É simplesmente assustador para alguém como eu, e mesmo que não seja assustador, significa estar ligado e vulnerável e ser visto e filmado e tudo mais,” disse. “Com tudo isso em mente, tenho optado por fazer o que mais me assusta. Enfrento a situação e existo no mundo pela primeira vez.”
Mesmo falando com muita franqueza sobre seus problemas de saúde mental, a cantora diz que é inflexível em não querer ser vista como uma espécie de porta-voz: “Acho muito estranho quando você está no meio de algo e alguém lhe pede para ser o defensor daquilo que você faz.”
“Eu entendo que é importante, e entendo que é uma epidemia e precisa ser comentada, mas não quero ser um modelo para a depressão. O que acontece quando eu faço alguma merda que vocês não vão gostar?”, finalizou a artista.
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