Declarações feitas nesta terça-feira (21) pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, dão conta de que o Brasil está em negociações com o laboratório norte-americano Moderna para uma possível compra com prioridade da candidata a vacina desenvolvida pela empresa contra a Covid-19, além de já ter acordos com outras duas candidatas. As declarações aconteceram em um entrevista coletiva durante visita de Pazuello ao Rio Grande do Sul.
Segundo o ministro interino da Saúde, a candidata a vacina da Moderna se junta às possíveis vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, e pela chinesa SinoVac como as mais promissoras para proteger contra o novo coronavírus.
No caso da vacina desenvolvida por Oxford com a AstraZeneca, o governo federal já acertou um protocolo de intenções que prevê a disponibilização de 30 milhões de doses até o fim do ano, e está concluindo as negociações para o pagamento e a assinatura de um acordo final que incluirá também a transferência de tecnologia para produção nacional.
Já vacina desenvolvidsa pela SinoVac Biotech conta com a participação do Instituto Butantan, vinculado ao governo do Estado de São Paulo. O acordo prevê a chegada ao Brasil em setembro de 120 milhões de doses da vacina, o que permitirá a vacinação de 60 milhões de pessoas caso ela tenha a eficácia comprovada.
As duas vacinas já estão sendo testadas em voluntários no Brasil em ensaios clínicos de Fase 3, o último antes do registro da vacina junto a autoridades regulatórias.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Terra.
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