Uma nova “droga” está fazendo parte da noite de quem frequenta as baladas e quer manter-se ativo por longo tempo: o Cacau é a opção recreativa desta vez! A moda nasceu na Europa, passou pelos EUA e está chegando ao Brasil.
Muito conhecido por seu valor nutricional quando consumido puro, sabe-se que a ingestão do Cacau causa impacto no humor, uma vez que libera Endorfina e estimula a produção de Serotonina, ambas as substâncias encontradas no cérebro que tem como uma de suas funções propiciar sensações de prazer.
Tendo em vistas as famosas raves com duração de no mínimo 12 horas, é comum os participantes buscarem formas de permanecerem acordados e agitados para “curtirem” a festa inteira, daí a necessidade de buscarem substâncias que os estimulam a permanecerem no “ritmo”, eufóricos e excitados.
O consumo do Cacau como estimulante tem ganhado fãs com rapidez devido ao fato de ser uma substância lícita, portanto fácil de ser encontrado em qualquer parte do mundo.
Não se sabe ainda os danos colaterais causados pelo uso. Os cientistas estão pesquisando sobre os efeitos decorrentes do uso do cacau como forma de recreação, alguns até chegaram a afirmar que o efeito poderia ser placebo. No entanto, usuários relataram que ao usar o Cacau na forma de pílula, na bebida e até mesmo via nasal, sentem a sensação de energia e disposição, sensação esta que pode permanecer por aproximadamente 30 minutos.
O Cacau está sendo mais procurado em forma de pó para ser inalado e como o consumo pelo nariz extingue o processo de digestão, a substância cai diretamente na corrente sanguínea, fazendo com que os efeitos se potencializem.
É preciso ter cautela! Apesar de natural, o alto consumo de teobromina, outra substância também presente no Cacau, pode provocar queda de pressão arterial, vasodilatação no miocárdio, tremores e ansiedade.
Embora não há relatos de dependência da “droga”, é necessário que os adeptos e curiosos atentam-se quanto a possibilidade de haver mistura de outras substâncias que, como bem sabemos, podem acarretar o vício e outros danos físicos e sociais.
Imagem de capa: Shutterstock/G. K