A cultura da paz é a consciência permanente dos valores da não violência. É a renúncia de todas as formas de violência física, sexual, étnica, social, política e cultural, que se revela em palavras e ações. Ela não acaba com os conflitos, mas implica na solução pacífica deles, através do diálogo franco. Aliás, a cultura da paz não é de submissão e sim um paradigma civilizatório.
Portanto, rejeitar a violência é à base da cultura da paz, que não se refere apenas à violência criminalizada sujeita a condenação judicial. Mas também aquela banalizada ou escondida pela sociedade e pelo governo, que passa longe da punição legal.
A cultura da paz deve ser desenvolvida junto às nossas crianças, adolescentes e jovens. As escolas e as famílias têm todas as condições de cultivar o respeito e o cuidado a todas as dimensões da vida. E as mulheres têm contribuído generosamente pela cultura da paz, porque são elas que iluminam o nosso quotidiano, com sua capacidade criadora e criativa.
O ensino da cultura da paz nas escolas tem o objetivo de capacitar os estudantes a construírem com seus colegas, pais e professores os próprios ideais de paz, ajudando nas soluções não violentas dos seus conflitos. É na escola que aprendemos a sentir os gestos e olhares, onde estamos criando um ambiente de escuta e diálogo.
No entanto, a educação digital não pode ser isolada dos contextos sociais, sob o risco de prepararmos os nossos estudantes somente para competição tecnológica, mas não para a convivência multicultural. Por isso, a escola precisa se tornar um espaço cívico da coletividade.
Além disso, a cultura da paz contribui para erradicar a pobreza e lutar contra a injustiça social. O nosso futuro local e global será cada vez mais multicultural. Para tanto, devemos firmar trocas simbólicas e subjetivas, que ocorre pela interação com o diferente, e com isso eliminamos o nosso etnocentrismo.
Assim, a cultura da paz pode fazer parte do nosso dia a dia, visto que somos uma sociedade multicultural, composta de uma diversidade sui generis herdada dos portugueses, dos indígenas e dos escravos africanos. E que recebeu a miscigenação da cultura dos imigrantes italianos, japoneses, alemães, poloneses, árabes, etc., que formaram a pluralidade cultural do Brasil.
A tecla para acionar a cultura da paz é a tolerância, como modo de nos libertamos do egocentrismo. Como disse Mahatma Gandhi: “A não violência é a mais alta qualidade de oração. A riqueza não pode consegui-la, a cólera foge dela, o orgulho devora-a, a gula e a luxúria ofuscam-na, a mentira esvazia-a, toda a pressão não justificada a compromete.”
Enfim, depende de cada um de nós o desejo sincero e espiritual de construir a cultura da paz e não violência, sobretudo, em nosso âmbito familiar, escolar, de trabalho ou de comunidade. Sabemos que o caminho é uma cidadania sustentável e pluricultural, que valoriza a confiança mútua e solidifica as relações afetuosas e estáveis entre as pessoas.
Por que temos tanta dificuldade em nos livrar de roupas que não usamos? Segundo especialistas,…
Segundo a mãe, a ação judicial foi a única forma de estimular a filha a…
Uma pequena joia do cinema que encanta os olhos e aquece os corações.
Uma história emocionante sobre família, sobrevivência e os laços inesperados que podem transformar vidas.
Você ama comprar roupas, mas precisa ter um controle melhor sobre as suas aquisições? Veja…
Qualquer um que tenha visto esta minissérie profundamente tocante da Netflix vai concordar que esta…