A primeira Prova do Anjo do BBB25, no dia 18, trouxe à tona um momento angustiante para o ex-ginasta Diego Hypolito. Durante a dinâmica, que envolveu o uso de uma “garra humana” para suspender os participantes, Diego demonstrou nervosismo e revelou sintomas de fobia, expondo uma batalha pessoal contra a claustrofobia.
Em conversa com os colegas de confinamento, Diego lembrou a origem de sua condição: um trauma de infância causado por um ritual abusivo em sua formação esportiva, conhecido como “caixão da morte”. Na prática, os jovens atletas eram colocados dentro de uma caixa semelhante a um caixão, enquanto outros ginastas mais velhos sentavam em cima, dificultando a saída. Para aumentar a tensão, o pó de magnésio era soprado dentro da caixa, tornando o ambiente ainda mais sufocante.
O ex-ginasta revelou que o ritual era amplamente aceito pelos treinadores, que o viam como uma espécie de rito de passagem. Desde então, ele desenvolveu um medo extremo de lugares fechados, que afetou profundamente sua vida pessoal e profissional. “Quando eu entrava em um shopping e não conseguia enxergar a porta, eu saía correndo”, relatou.
Para enfrentar a claustrofobia, Diego recorreu a atendimento profissional, incluindo internação em uma clínica psiquiátrica. Por dois anos, ele evitou viagens de avião, optando por longas jornadas de ônibus para escapar do confinamento de aeronaves.
Com o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o atleta iniciou um tratamento que combinou medicamentos e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Essa abordagem terapêutica ajuda pacientes a identificar e reestruturar pensamentos irracionais, além de desenvolver técnicas de enfrentamento para situações de ansiedade.
Entre as estratégias utilizadas, destaca-se a terapia de exposição, na qual Diego foi gradualmente colocado em situações que envolviam espaços fechados. O uso de técnicas de relaxamento, respiração, meditação e mindfulness auxiliam no controle da ansiedade durante esses momentos.
Além disso, medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, combinados com métodos como hipnoterapia e EMDR (dessensibilização e reprocessamento por movimentos oculares), também fazem parte do tratamento.
Apesar do progresso, o confinamento no Big Brother Brasil representou um desafio significativo para o ex-ginasta. Antes de entrar no programa, Diego buscou reforçar o acompanhamento psicológico para enfrentar o ambiente fechado da casa mais vigiada do Brasil.
A trajetória de Diego Hypolito no reality show evidencia a importância do apoio psicológico e do tratamento adequado para lidar com traumas e transtornos emocionais. Sua história também lança luz sobre práticas abusivas no ambiente esportivo, destacando a necessidade de mudanças estruturais na formação de jovens atletas.
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