A crise causada pelo coronavírus não será superada até que seja descoberta uma vacina que possa ser distribuída em todo o mundo.
Até que isso aconteça, as únicas precauções que podemos tomar para evitar o contágio são permanecer em nossas casas e reduzir ao máximo qualquer interação social.
E embora quarentenas e distanciamento social tenham se mostrado a medida mais eficaz para impedir a propagação da doença na população, há pessoas que simplesmente não podem praticá-la.
É o caso de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que devem enfrentar a doença frente a frente enquanto cuidam de pacientes infectados, colocando em risco suas vidas e as de suas famílias.
E foi justamente pensando na situação de risco dos profissionais de saúde durante o cumprimento do seu ofício que um grupo de empresários argentinos criou uma possível solução para esse problema que, além disso ainda pode eliminar a necessidade de usar respiradores mecânicos caros para tratar pacientes com coronavírus.
A invenção consiste em um capacete que isola os infectados, fornece oxigênio e ao mesmo tempo protege os profissionais de saúde que cuidam de sua saúde.
Esses capacetes são semelhantes a um traje de mergulho, transparente e que permitem a injeção de oxigênio a uma pressão mais alta, o que gera um efeito benéfico nos alvéolos pulmonares, que em muitos casos colapsam devido ao efeito do COVID-19, explicou Marcos Ledesma, otorrinolaringologista e um dos proprietários da Ecleris, empresa que desenvolveu o capacete.
“Os capacetes impedem a propagação do vírus pelo ar expirado pelo paciente, pois eles têm um filtro viral e bacteriológico”, afirmou.
O capacete para ventilação não invasiva “permite evitar entre 30% e 60% da tubulação do paciente, liberando o uso de respiradores mecânicos, um dos suprimentos médicos mais em falta nessa pandemia”, acrescentou Ledesma.
“Uma vez que é realizada a triagem do paciente, é determinado, de acordo com sua condição de saúde, se ele pode ir para casa ou ir para terapia intensiva. Também existe um estágio intermediário, onde é possível usar o capacete, que permite que o paciente tenha a oportunidade de se salvar sem ser intubado, além de não contaminar o pessoal”, afirmou o criador.
“É por isso que acreditamos que é uma alternativa válida e muito atraente a ser considerada no momento”, afirmou Ledesma.
O chamado “Helmet Ecleris” já foi aprovado pelas autoridades de saúde da Argentina e pode ser usado em menos de duas semanas para tratar pacientes com COVID-19 daquele país, que ainda está no meio do combate à doença e aguarda o “pico” de infecções durante julho.
Até que uma vacina seja descoberta, soluções como essa são ideais para proteger as pessoas que cuidam de nós durante a pandemia. Eles merecem fazer seu trabalho com segurança.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de UPSOCL.
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