O amor é um sentimento mágico e transformador que todos merecem viver em sua plenitude. Mas, infelizmente, há quem tente cercear o direito das pessoas de amar a quem elas quiserem. Os motivos são os variados, desde interesses conflitantes até injustificados preconceitos sociais e raciais.
Mary e Jake Jacobs, de 81 e 86 anos respectivamente, conhecem bem a sensação de ter que lutar pelo direito a viver um grande amor.
Eles se conhecerem na década de 1940 em uma escola técnica em Lancashire, Inglaterra. Ela estava estudando datilografia e taquigrafia, e ele estava recebendo treinamento da Força Aérea. Logo que se viram, começaram uma conversa e Mary imediatamente se apaixonou por Jake, que é negro e veio da Ilha de Trinidad. “Ele citou Shakespeare para mim, o que eu adorei”, disse ela ao Daily Mail.
Os dois jovens começaram a sair juntos com mais frequência. No dia em que foram a um piquenique, alguém os viu no parque e contou ao pai de Mary que ela estava namorando um homem negro. “Ele me proibiu de vê-lo novamente”, disse Mary à mídia.
Jake voltou ao seu país, mas eles continuaram a se comunicar por cartas, até que ele a pediu em casamento. Algo que deixou Mary feliz, mas não seu pai, já que ele tinha feito tudo o que pôde para evitar isso. “Quando eu disse ao meu pai que ia me casar com Jake, ele disse: ‘Se você se casar com aquele homem, você nunca mais pisará nesta casa’”, detalhou ela ao Daily Mail.
Mary não aceitou desistir de se casar com Jake, então seu pai a expulsou de casa quando ela tinha apenas 19 anos. Ela e Jake se casaram em 1948, mas ninguém foi ao casamento devido ao preconceito, já que não havia muita população negra na Grã-Bretanha na época.
Foi assim que os primeiros anos de casamento se tornaram um “inferno”, segundo Mary. Ninguém queria falar com o casal ou recebê-los em casa. Eles eram apontados na rua. Chegaram ao ponto de não ter nada para comer em casa, o que fez com perdessem um filho para a fome.
Felizmente, depois de sofrer tantas injustiças, a vida dos dois apaixonados começou a melhorar. Mary foi contratada como professora e posteriormente promovida a diretora assistente, enquanto Jake passou a trabalhar em uma fábrica e depois em uma agência dos correios.
Pouco a pouco eles começaram a ter amigos, mas como o preconceito ainda abundava na sociedade, Mary sempre tinha que avisá-los sobre o marido antes de recebê-los em casa. Ela acabou se reconciliando com o pai, que até o seu último dia de vida rejeitou Jake.
Eles passaram uma vida inteira juntos e apesar das tempestades, hoje valorizam cada segundo de tudo o que viveram. “Ainda estamos muito apaixonados. Não me arrependo nem por um momento de ter me casado com ele, apesar de toda a dor que passamos”, disse Mary ao Daily Mail.
***
Destaques Psicologias do Brasil, com informações de UPSOCL.
Fotos: Reprodução.
Por que temos tanta dificuldade em nos livrar de roupas que não usamos? Segundo especialistas,…
Segundo a mãe, a ação judicial foi a única forma de estimular a filha a…
Uma pequena joia do cinema que encanta os olhos e aquece os corações.
Uma história emocionante sobre família, sobrevivência e os laços inesperados que podem transformar vidas.
Você ama comprar roupas, mas precisa ter um controle melhor sobre as suas aquisições? Veja…
Qualquer um que tenha visto esta minissérie profundamente tocante da Netflix vai concordar que esta…