A terapia cognitiva comportamental é a abordagem que tem demonstrado mais êxito no tratamento dos mais variados transtornos e patologias. Ajuda o paciente a desenvolver técnicas de enfrentamento diante da dor e promover mudanças diante de dores crônicas como a cefaléia.
As cefaléias como são chamadas as dores de cabeça é uma doença crônica debilitante que se manifesta com vários sintomas e sinais associados, de maneira recorrente interferindo nos afazeres diários e qualidade de vida do paciente.
No modelo de tratamento da terapia cognitivo comportamental podemos encontrar três componentes importantes para entendermos o funcionamento do paciente. A tríade cognitiva, formada pelo conjunto das idéias do paciente sobre ele mesmo, sobre o mundo e seu futuro, outro componente cognitivo são os esquemas caracterizados como crenças criadas ao longo dos anos capazes de influenciar as interpretações. Em situações especificadas no futuro, e as distorções cognitivas que são as interpretações disfuncionais que determinam como o paciente interpreta vivencia experiências como as situações da convivência com as dores como a enxaqueca. Então a proposta de tratamento esta o monitoramento e a alteração da atividade cognitiva com o objetivo de promover mudanças comportamentais e atitudes diante da dor e alterações emocionais dentro do contexto de vida do paciente ressaltando que esta abordagem da psicologia clinica se caracteriza por um tempo de tratamento breve, focando na queixa com sessões estruturadas de acordo com a demanda do paciente e também com a maximização do tempo da sessão.
A terapia cognitiva comportamental tem caráter psicoeducativo, favorecendo para que o paciente seja seu próprio ajudador. Importante trabalhar prevenção de recaída, que tem como objetivo preparar o paciente para que tenha habilidades para resolver possíveis retrocessos após sua alta junto ao psicoterapeuta, para esse trabalho é utilizado técnicas cognitivas e comportamentais como:
Como o TCC pode ajudar no tratamento da cefaléia?
Os relatos dos pacientes referentes a dor deve ser avaliado quanto a freqüência de ocorrência, duração e intensidade. Descobrir as situações gatilhos da dor.
O terapeuta deve explicar para o paciente que cefaléia sem causa clinica, envolve aspectos cognitivos, afetivos e comportamental, e as implicações que esta doença pode trazer para outras vertentes da vida como atitudes sociais, vida laboral e ciclo familiar.
Existem metas predeterminadas com objetivos de alterar comportamentos que desencadeia as crises e modifica – las por outros que as possam preveni-las e diminuam a percepção ou intensidade da dor.
A terapia cognitiva comportamental e apontado como o tratamento da primeira escolha no tratamento de ansiedade e nas cefaléias de difícil tratamento. Sua eficácia tem sido estabelecida de forma consistente e o uso clinico tem se consagrado pela sua efetividade.
O tratamento tende a minimizar os prejuízos, bem como adequar os pacientes a um convívio melhor com a dor, produzindo melhora clinica geral, é de ação rápida e o tratamento é de curta duração.
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