Por Suely Buriasco
Independentemente da visão atual da sociedade, a representação da figura paterna é essencial para o desenvolvimento moral, social, emocional e psicológico da criança. Esse estudo reforça o muito que se tem demonstrado sobre o papel da figura paterna no desenvolvimento da criança. O que ficou constatado é que as partes do cérebro que são ativadas quando a criança se sente rejeitada são as mesmas que se ativam quando a criança se machuca, ou seja, as crianças sentem a dor da rejeição paterna como se fosse uma dor física. A diferença é ainda mais agravante: a dor psicológica pode ser revivida por anos, deixando marcas profundas. Na vida adulta pode apresentar as seguintes consequências:
A figura paterna representa a autoridade, a lei, os limites que disciplinam a criança. É a presença do pai que ajuda a criança a separar-se da ligação primária com a mãe para explorar e descobrir novas relações, tornando-se mais autônoma e independente.
Crianças que se sentiram rejeitadas tendem a se tornar indivíduos hostis, agressivos e com vários problemas de sociabilidade, pois tem grande dificuldade em estabelecer ligações afetivas. Um pai presente, amoroso e responsável provoca exatamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho.
Importante lembrar que quando falamos em figura paterna não nos restringimos ao pai biológico, na falta deste, a criança poderá encontrar outras referências, como tios, avós e mesmo irmãos mais velhos. A representação da figura paterna também serve, para os meninos, como modelo e para as meninas como representante do universo masculino.
Segundo a matéria: “A ausência do pai nos filhos homens traz um sentimento de medo em relação às mulheres. O menino sempre se relaciona com uma mulher, a mãe, a professora, que tem no dia a dia poderes sobre ele. (…)aprende a ver as mulheres como seres grandes, poderosos e temíveis”. Já em relação às filhas: “(…) a ausência do pai traz como consequência o amor a homens ausentes ou distantes, cujo afeto buscam conservar a qualquer custo, até mesmo com a anulação de si”.
Os especialistas consideram que através da ligação afetiva dos pais, os filhos se tornam adultos mais seguros e confiantes. As ligações paternas que eram consideradas efetivas apenas depois dos quatro anos de idade, está comprovado, atualmente, que se estabelecem desde os primeiros contatos do pai com o bebê.
Assim, a importância da figura paterna que, durante muito tempo, figurou em segundo lugar no desenvolvimento emocional da criança, assume um lugar de excelência, lado a lado com a figura materna.
Uma boa notícia para os pais que desejam se aproximar mais de seus filhos, porque já percebem as alegrias da paternidade e querem participar efetivamente da vida deles.
TEXTO ORIGINAL DE FAMÍLIA
A jornalista inglesa Emma Flint conta que só descobriu o termo abrossexualidade aos 30 anos,…
Uma recente declaração de um padre sobre o uso de biquínis gerou um acalorado debate…
Saiba como traumas vividos na infância podem influenciar a vida adulta e como é possível…
Esta jóia do cinema disponível na Netflix envolve o espectador em uma trama de desejo…
Um filme ambicioso e bem realizado que fascina pelo espetáculo visual e pelas perguntas filosóficas…
A reviravolta completamente imprevisível deste filme vai te deixar boquiaberto!