Por Isabela Moreira
Sempre tem aquele amigo de um amigo que adora ser desagradável: ele revira os olhos para o que os outros dizem, é sarcástico e faz questão de diminuir os que estão em volta. Não é paranoia sua ou mania de perseguição: uma pesquisa conduzida por psicólogos da Universidade da Califórnia, Davis, nos Estados Unidos, confirma a existência de pessoas com personalidade desprezível.
Em estudo publicado no periódico Journal of Personality and Social Psychology, os pesquisadores afirmam que padrões como os descritos acima compõem um comportamento desprezível. Até então a psicologia tratava tais características como traços emocionais.
Os psicólogos da Universidade da Califórnia, Davis, desenvolveram um teste de personalidade no qual os participantes tinham que responder se concordavam ou discordavam com afirmações como: “Eu não tenho respeito pelos outros”, “Nunca tentaria fazer alguém se sentir desvalorizado” e “Sempre sinto que os outros estão desperdiçando meu tempo”. Os 960 voluntários também tiveram que responder a testes relacionados à raiva, nojo, inveja, orgulho, perfeccionismo e narcisismo.
A partir das respostas obtidas os pesquisadores concluíram que o comportamento desprezível existe e as pessoas que o exibem são contraditórias: ao mesmo tempo que não ligam para a felicidade alheia, ficam incomodadas quando os outros as tratam da mesma maneira. Os psicólogos também acreditam que indivíduos desprezíveis apresentam resquícios de narcisismo, psicopatia e maquiavelismo. Isso porque essas pessoas sempre veem os outros como piores e não têm problema em manipulá-los.
Outros experimentos realizados pela mesma equipe sugerem ainda que as pessoas desprezíveis têm mais tendência a serem racistas, além de serem péssimas influências em relacionamentos.
Ainda não é possível definir ao certo o que faz uma pessoa ser desprezível. Mas os pesquisadores acreditam que esses sujeitos tendem a ter baixa autoestima e ansiedade.
(Via Science of Us)
TEXTO ORIGINAL DE REVISTA GALILEU
Saiba como traumas vividos na infância podem influenciar a vida adulta e como é possível…
Esta jóia do cinema disponível na Netflix envolve o espectador em uma trama de desejo…
Um filme ambicioso e bem realizado que fascina pelo espetáculo visual e pelas perguntas filosóficas…
A reviravolta completamente imprevisível deste filme vai te deixar boquiaberto!
"Qual o problema a pessoa não ter cabelo?", questionou a cantora nas redes sociais.
"Amados, depressão não é frescura! Mas tem cura!", dissse o sacerdote.