Cientistas escoceses desenvolveram um sistema de lasers que derrete as células cancerígenas sem danificar as células saudáveis normais.
O tratamento revolucionário depende de uma série de pulsos que são curtos o suficiente para derreter as células cancerígenas, mas curtos demais para que o calor seja transferido para as vizinhas – um grande obstáculo em trabalhos anteriores no campo.
“Provamos em laboratório que nosso sistema de laser pode remover células cancerígenas de uma forma que restringe os danos às células saudáveis ao redor – na largura de um fio de cabelo humano”, disse o professor Jonathan Shepherd, que liderou o projeto.
“Estamos aprimorando nosso conhecimento sobre os lasers na cirurgia de câncer colorretal para aplicação clínica e trabalhando na adaptação para cânceres de cérebro, cabeça e pescoço, onde poderia ter enormes benefícios para os pacientes”, acrescentou.
A técnica envolve disparar o laser em pulsos, cada um medindo cerca de um trilionésimo de segundo, evitando assim a transferência de calor para os tecidos circundantes.
Três anos é o cronograma atual para que o dispositivo esteja pronto para os testes clínicos, que também incluirão a pesquisa de um dispositivo baseado em fibra óptica que pode atingir e matar células cancerígenas três vezes menores do que as que o laser pode remover.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Good News Network.
Foto destacada: Reprodução.