A manipulação é uma tentativa de influenciar o comportamento de outras pessoas para tirar vantagens financeiras ou emocionais. Os manipuladores masculinos mexem com os bolsos e as pretensões de indivíduos ou grupos. E os manipuladores femininos buscam sentirem-se aceitos pelos outros e de pertencerem aos grupos. Ambos são arrogantes, egoístas e incapazes de amar.
Essas criaturas têm um conceito externo bem trabalhado, sendo um diferencial para enganar com habilidade os desaviados. Mas como se não bastasses eles também agem em bando, fortalecendo suas maléficas ações por meio da falsa retórica, carisma e charme.
Os manipuladores desgraçadamente têm características medonhas, pois são mentirosos, cascateiros, bravateiros, demagogos, desonestos, descarados, crápulas, injustos, marqueteiros, velhacos, prepotentes, perversos, invejosos, masoquistas, traidores, maquiavélicos, sanguessugas morais e espirituais, etc.
As vítimas relatam que os danos causados pelos manipuladores foram graves, gerando sofrimento psíquico, perdas financeiras, abalo moral e muitas vezes o adoecimento físico. Podemos perfilar alguns aspectos do comportamento das “damas” e “cavaleiros” da manipulação, que ajudam a identificar de como manter-se livre do domínio desses especialistas do embuste:
1. Tudo é armado para que a vítimas se sintam culpadas para agir como eles querem;
2. Os manipuladores vão persuadir os desatentos a fazer algo por meio da força ou da ameaça, usando exageros, mentiras e informações ocultas;
3. Os manipuladores exploraram as pessoas de propósito para exercer poder, controle e arrumar benefícios às custas dos outros;
4. São maquiavélicos, pois adotam as medidas necessárias para enganar os outros, porque, como ensinou Machiavel, “o fim justifica os meios”;
5. São oportunistas, de uma inteligência aguçada e fazem “acrobacias” sentimentais para esconder seus interesses sórdidos e cínicos.
Hoje eles estão em todos ambientes dos mais sofisticados aos mais simples, sobretudo na política. Na época de Cristo os manipuladores eram os versados fariseus, escribas e saduceus, na era de Sócrates, na antiga Grécia, eram os autocratas dos tribunais e no período de Freud eram os detratores do médico vienense. O psicanalista Carl G. Jung identificou que o “complexo do ego” dos manipuladores é anêmico, pois eles são incapazes de suportar o peso da ética e de enfrentar a realidade e seus inevitáveis limites.
O importante é que existam pessoas com esse tipo de comportamento, para que os indivíduos íntegros se manifestem a luz do “macrocosmo”, a fim de apagar esses recantos escuros da alma humana. Portanto, podemos ver nesses engodos uma oportunidade de realizar o bem, provando que a verdade é imensamente superior as ciladas dos manipuladores.
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