Por Adriana de Araújo
autocrítica é algo saudável, quando dosada. É fundamental termos uma noção e bom senso através da percepção adequada de nós mesmos. Ter crítica de si próprio é necessário para avaliar adequadamente suas ações e, pensar sobre o os próximos passos é essencial para aperfeiçoar, melhorar a performance e, consequentemente, o resultado.
O grande problema começa quando as pessoas perdem o equilíbrio da crítica e passam a agir de forma quase que “agressiva” em relação a si próprio. Saber dar o seu próprio feedback com qualidade é uma arte. Quem sabe ponderar a forma de falar consigo é capaz de avaliar as ações com harmonia. Quem usa da autodepreciação não sabe dar feedback com precisão. O conceito é válido e muito próximo de como socialmente é aceito a interação com o outro. Assim como existem regras sociais de comunicação com o outro, pense que para ter um melhor resultado na fala com você, esse protocolo deve ser respeitado.
Este protocolo inclui:
1) Comunicar-se de forma negativa não é bem vindo para ninguém. Se você falar de forma agressiva com os outros será mal visto, e isso se aplica igualmente se usar esse modelo para você.
2) Apontar, “pegar no pé”, ser crítico ao externo e de forma negativa sobre as ações feitas por outras pessoas não é algo bem visto socialmente. Logo, saiba que não será bom para você agir dessa maneira com relação à você mesmo.
Quem usa de autodepreciação não é um bom motivador de si próprio. Isso inclui desvalorizar-se como pessoa, a sua imagem, qualidade ou capacidade. Ninguém gosta de ser “agredido” ou “desacreditado”, pois melhorar os pontos fracos não inclui apontá-los ferozmente.
Olhe para a lista abaixo e reflita se está fazendo isso consigo. Estas são coisas que se deve evitar para não ultrapassar o bom senso, o respeito e o cuidado com você:
Aprender a se respeitar, vai além da bela frase: “é fundamental saber amar-se”. É preciso colocar este amor em prática, o que inclui respeito por você mesmo. Quem percebe algo que não gosta em si e quer mudar, deve ser bem ciente das etapas a seguir:
Qual será o novo comportamento a ser implementado?
Você conhece as razões para ainda agir assim? O que lhe motiva internamente a ter o comportamento que não quer ter? Afinal, se você age de uma forma especifica, isso tem algum sentido para você. Ninguém faz qualquer coisa, por fazer. O que ganha ao agir assim?
Como precisamente você pensa em mudar? Quais os passos que vai seguir para isso?
Que maneira vai comunicar isso a você mesmo? Como gostaria de ouvir, ver e sentir de você mesmo para ter motivação e determinação para mudar?
Como será a ponte entre o que você faz hoje e o que fará no lugar?
Como vai avaliar o processo a ser seguido?
Quais as razões para essa sua nova ação? Quais ganhos você terá com o novo comportamento?
Existem profissionais específicos para ajudá-lo nesse processo. Buscar ajuda de um psicólogo ou coach não envolve ter uma doença a ser tratada, mas um bom “conselheiro” a lhe ajudar no processo de melhora.
TEXTO ORIGINAL DE MINHA VIDA