Por Sílvia Lisboa
A japonesa Marie Kondo não enxergava o chão da casa do cliente. Era preciso cuidado para não pisar em revistas e papéis e não esbarrar nas torres de livros que subiam a escada e as paredes da sala até o teto. A guru em organização, que ainda não era fenômeno mundial com o livro A mágica da Arrumação, levou dois anos para ajeitar a casa. Pode ser que a solução mais rápida fosse doar tudo. Ou fazer armários e diminuir o risco de alguém ser nocauteado por clássicos da literatura japonesa. Mas não resolveria o problema. As soluções matariam o cliente de tristeza pela perda súbita do acervo ou só trocariam o problema de lugar, deixando a bagunça mais organizada.
Arrumar a casa parece um problema trivial, mas não é. É um dos maiores desafios da vida moderna. O cliente mais difícil de Kondo é um caso extremo de um enrosco que atinge todo mundo. E você já deve ter sentido dificuldades parecidas com a dele. Somos geneticamente programados para coletar e guardar qualquer coisa que possa um dia ser útil. Nossos antepassados nunca sabiam se precisariam daquele toco de galho para fazer fogo ou do osso de um animal que poderia virar adorno ou ferramenta. Na dúvida, juntavam tudo. Especialmente comida, um artigo difícil de conseguir no passado longínquo. E continuamos bem parecidos com nossos ancestrais.
Nos EUA, psicólogos estimam que 4 milhões de pessoas jamais jogaram um pertence fora. Como resultado, nos últimos 30 anos, o tamanho médio de uma casa por lá cresceu 53%. Além disso, apenas 25% do espaço das garagens é usado para abrigar veículos. O resto está forrado por caixas “organizadoras” empoeiradas e abarrotadas de brinquedos, papéis, ferramentas e fotos antigas. Antropólogos, arqueólogos e cientistas sociais da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) investigaram por dez anos a vida de famílias americanas – o resultado está no livro Life at Home in the Twenty-First Century: 32 Families Open Their Doors – e descobriram que o excesso de tralha e a bagunça são dos aspectos mais estressantes da vida doméstica. Os pesquisadores também observaram que as mães eram as que mais sofriam com isso. Uma análise da saliva das matriarcas mostrou picos de cortisol, o hormônio do stress, nos períodos em que tinham de enfrentar os entulhos. Para atrapalhar ainda mais a vida, a bagunça estressa e abre caminho para a depressão e a obesidade.
Para o psicólogo americano Barry Schwartz, autor de O Paradoxo da Escolha, a consequência do excesso é ainda mais profunda, afetando a felicidade de quem tem coisas demais. Ter um monte de roupas no armário, para ficar no exemplo mais prosaico, não raro leva à frustração. O caos começa por não saber como arrumá-lo, deixá-lo à mercê da bagunça e gastar horas numa escolha trivial do que vestir. As opções são tantas que é comum a sensação de ter escolhido mal. Ou seja, o excesso de coisas, objetos, roupas, livros, revistas e DVDs, que deveria trazer felicidade, só faz acumular ansiedade e tristeza.
30 segundos tocando em um objeto bastam para você se sentir conectado emocionalmente a ele para sempre
Você já deve ter percebido que existe um círculo vicioso aí: resolve-se o problema do excesso de objetos com mais espaço, o espaço maior gera mais acumulação e bagunça e isso só aumenta o stress e a frustração. No estudo da UCLA, os cientistas ficaram intrigados porque, apesar de as casas serem valorizadas pelos moradores, os imóveis tinham problemas estruturais que nunca eram resolvidos. A solução era protelada por outro motivo: a desordem leva o foco embora. Uma pesquisa do Instituto de Neurociências da Universidade de Princeton, EUA, mediu quanto o nível de organização do ambiente influencia na performance cerebral. Os cientistas colocaram dez voluntários em uma sala diante de uma telona e deram a eles tarefas que exigiam atenção. Em um dos testes, as atividades eram apresentadas no centro da tela, mas cercadas por estímulos visuais coloridos, simulando uma sala caótica ou o seu computador pipocando notificações. Os voluntários foram submetidos a exames de ressonância magnética e outras medidas fisiológicas para avaliar o grau de concentração ou dispersão. Resultado: o excesso de estímulos provocou uma pane no córtex visual dos participantes e atrapalhou outros mecanismos, como o foco. Prova de que a bagunça deixa a gente improdutivo.
Toda essa zona acontece por não estarmos acostumados a cumprir a primeira etapa da organização: o desapego. Sabe por que você não consegue se desfazer daquela calça que não serve desde os 16? Não é só por causa da ilusão de que um dia ela vai voltar a servir. É porque dói.
Dois pesquisadores da Universidade Yale analisaram o cérebro de acumuladores e de pessoas que não têm mania de juntar coisas. No experimento, publicado na Archives of General Psychiatry em 2012, os voluntários tinham que eleger o que descartar enquanto seu cérebro era monitorado. Os pesquisadores fotografaram os objetos (jornais velhos e e-mails): metade deles pertencia aos próprios participantes; a outra metade, não. Na hora de escolher o que descartar, os que tinham tendência de guardar objetos ficaram com duas áreas mais ativadas: o córtex anterior cingulado e a ínsula, regiões cerebrais responsáveis por uma sensação de desconforto que acende na cabeça como um alerta de que “isso não está certo” – bem conhecida dos usuários de drogas, fumantes e viciados em compras. Quanto mais complicada fica a escolha de descartar ou não – ou quando bate uma irresistível vontade de fumar ou de comprar -, mais ativo fica esse circuito e mais angustiante a sensação. É como se o cérebro dissesse “opa, tem algo errado aí, mas você pode aplacar essa ansiedade guardando logo essa calça velha”. Com o tempo, o circuito passa a operar sozinho. Quando isso ocorre, a pessoa se torna um acumulador, um transtorno psiquiátrico descrito na bíblia da psiquiatria, o DSM-5. Passa a guardar tudo, até lixo. No teste de Yale, os acumuladores demoraram mais tempo para decidir o que jogar fora e descartaram 29 dos 50 itens – o grupo de controle se livrou de 40. Mas mesmo naqueles com mais facilidade, a sensação de dor na hora da escolha se manifestou.
Existe também outra razão para explicar a dificuldade de nos desfazer de um objeto. Pense num livro que você julgue relevante. Funciona quase como uma superstição: se você comprá-lo, seus desejos se tornarão realidade. Quem descobriu isso foram cientistas do King’s College, de Londres. Eles notaram que o córtex pré-frontal ventromedial (VMPC) fica mais ativo quando os mais apegados a bugigangas estão decidindo o que descartar ou não. Essa região está associada, entre outras atividades mentais, à noção do eu. Pessoas em que o VMPC é muito ativo se levam muito a sério e acham que tudo o que tem a ver com eles é importante demais. Pode até ser que racionalmente, você saiba que nunca vai ler aquele livro que está juntando pó na sala. Mas é como se o objeto fosse uma representação externa da sua identidade. Não é preciso ser um acumulador inveterado para sentir isso. O livro encostado demonstra o seu apreço por letras, uma faceta importante de quem você é – jogá-lo fora seria como mudar de voz ou raspar as sobrancelhas. Não é bobagem.
E, para juntar mais um estorvo na pilha de gatilhos que nos faz acumular, também tem o apego sensorial. Cientistas da Universidade de Ohio, EUA, tentaram descobrir quanto tempo uma pessoa precisa segurar um objeto para despertar um sentimento de posse por ele. Estudantes foram orientados a tocar em canecas de café por 30 segundos. Ao final do teste, os voluntários tinham que anotar quanto pagariam pelas canecas. Todos os participantes fizeram ofertas generosas – até mais do que o valor delas na lojinha do campus. Meio minuto e você já foi fisgado por um objeto. Esse apego quase instantâneo explica, por exemplo, a estratégia das lojas da Apple, em que telefones, tablets e computadores estão disponíveis para o uso dos clientes. Quanto mais tempo o visitante passa com os produtos na mão, mais tentado a levar uma maçãzinha para casa. Há quem diga até que os monitores ficam inclinados exageradamente para cima de propósito, para que o visitante tenha que manusear o produto antes de utilizá-lo.
Organize-se já
A boa notícia é que tem um monte de gente criando métodos para ajudar a organizar a bagunça de casa – e da vida. Uma rápida pesquisa na Amazon retorna mais de 2 mil obras sobre organização do lar. Um dos mais badalados – e radicais – manuais de arrumação é justamente o de Marie Kondo, que propõe acabar com o círculo vicioso da bagunça ao “arrumar direito e de uma só vez”. Pode soar vago, mas KonMari – seu apelido, que dá nome ao método – afirma que a maioria das pessoas acha que é organizada, mas, na verdade, só sabe esconder o caos dentro de armários e caixas organizadoras.
O método começa com uma ordem: o primeiro passo para arrumar a casa é desapegar. Faz sentido: quando você tem muita coisa, provavelmente enfrenta problemas para guardá-las. Ou provavelmente recorre a caixas que ficam em locais de difícil acesso, apenas deixando o entulho longe da vista. Marie propõe um critério para o descarte que parece misticismo: “este item me faz feliz?” Se a resposta for sim, guarde-o, mas num lugar aparente. Se a resposta for não, descarte-o. Só parece simples. “Às vezes, todos os itens são afetivos, e o desapego se torna muito complicado”, diz a organizadora pessoal Priscila Sabóia. A sugestão da brasileira é que a organização sempre deve começar por itens fáceis de descartar, como potes sem tampa ou meias rasgadas. Assim, quando chegar a hora de enfrentar roupas de parentes e brinquedos do filho pequeno, o bagunceiro já treinou um pouco de desapego. “É como andar de bicicleta. No início, você pedala devagar, cheio de medos. Quando aprende, vira automático e não se esquece mais”, compara Priscila.
Kondo sugere outro meio para o mesmo fim: um descarte radical e rápido muda a mentalidade. Enxergar todas as suas roupas expostas sem apertos no armário estimula o novato organizador a nunca mais entulhá-lo de novo. “O segredo é fazer uma mudança drástica e repentina a ponto de levar a uma mudança interna igualmente drástica. Não se consegue o mesmo impacto se o processo for gradual”, defende, na obra que parou na lista de best-sellers do The New York Times. O tempo que demora para organizar a casa é outro aspecto que entra na mira da japonesa neurótica – como ela mesma se qualifica. Arrumar um pouco a cada dia, descartar um item diariamente ou dividir a organização em etapas apenas dá mais espaço para que a procrastinação se instale. E isso expõe outra dimensão desagradável da bagunça nossa de cada dia: a incapacidade de gerenciarmos nosso tempo.
Por que bagunça estressa?
1. Objetos espalhados sobrecarregam os sentidos e atrapalham o relaxamento físico e mental.
2. Distrai e tira o foco dos afazeres.
3. Alerta o cérebro constantemente que o trabalho não acabou.
4. Causa ansiedade porque você não sabe quando vai se livrar.
5. Provoca culpa e embaraço diante dos outros.
6. Dificulta achar objetos de uso urgente, como chaves e documentos.
Reorganize o seu dia
Os organizadores profissionais sugerem exercitar o mesmo desapego da arrumação de casa para ajeitar a agenda. Para começar, selecione as atividades que são realmente importantes para você, aquelas que o fazem feliz – assim como Marie Kondo sugere escolher os objetos que você deve manter ou jogar fora. Pode ser trabalhar mais, fazer uma pós-graduação, aprender uma nova língua, passar mais tempo com os filhos ou praticar o ócio absoluto. Com a lista na cabeça é preciso transformar este conjunto de objetivos em tarefas.
Por onde você começa a estudar uma nova língua? Fazendo a inscrição no curso? Pesquisando preços? É assim que se transforma um objetivo complexo, que pode levar anos para ser finalizado, em tarefas concretas, que podem ser concluídas um dia após o outro. Mas listar tarefas não é suficiente. Você conclui uma e aparecem mais duas no fim da fila. E o rol de pendências nunca acaba, não importa quantos dias – ou meses – passem. De acordo com o The Busy Person’s Guide to the Done List, 41% dos itens pendentes nunca são cumpridos. Nunca.
As listas lembram constantemente do que você precisa fazer – e, a reboque, sugerem que você está atrasado, devendo… O que causa ansiedade e stress. Diante de uma longa lista de tarefas, a tendência é que você sempre escolha as mais fáceis primeiro, deixando as importantes no limbo. Uma pesquisa do Ibope Inteligência de 2013 revelou que 35% dos brasileiros sentem-se “escravos do tempo” e que um terço dos entrevistados estaria disposto a pagar por uma hora a mais no seu dia. Mas, se a obsessão por mais tempo é tão grande e global, esses índices não deveriam ser maiores? A psicóloga Ieda Rhoden, doutora em ócio e potencial humano pela Universidade de Deusto, na Espanha, acredita que ocupar todas as horas do seu dia se tornou tão comum que as pessoas nem se enxergam como “escravas do tempo”. “Não ter tempo é algo aceito socialmente. Talvez os 65% restantes achem normal essa condição.”
Para driblar esses pensamentos conscientes ou inconscientes estressantes provocados por tarefas pendentes, você pode adaptar outro princípio da organização espacial: promover uma faxina na agenda. É o que recomenda Kevin Kruse, autor de 15 Secrets Successful People Know About Time Management. Ele entrevistou de empreendedores milionários a atletas olímpicos, gente que costuma dizer “preciso ver se há espaço na minha agenda”. Por mais chato que isso soe, aprender a pensar desse jeito pode ser útil.
A frase pedante é diferente da bem aceita e até venerada “estou sem tempo”. Esta é aquela resposta que damos quase bufando, reclamando da vida atarefada. Já o “preciso consultar minha agenda” é dito por quem aprendeu a valorizar seus compromissos. Além de dividir o objetivo em tarefas menores, o segredo está em planejar a missão. Ou seja, fazer com que desejos e tarefas caibam dentro das horas disponíveis. Um bom plano é bloquear os horários na sua agenda para aquilo que é importante – para você, e não para os outros.
Por exemplo, o curso de idioma há meses na lista de desejos: coloque as tarefas relacionadas a ele na agenda e, se alguém quiser marcar uma reunião extraordinária para aquele horário, diga simplesmente que você tem um compromisso e tente remarcar – em geral, é possível. A dica de Kruse é atestada por Ieda Rhoden: “Ninguém precisa saber que tipo de compromisso você tem naquele horário”.
A neurociência defende um desapego ainda mais radical para organizar a vida: a valorização do tempo livre. Andrew Smart, autor de Autopilot: The Art and Science of Doing Nothing, explica que, durante períodos em que não fazemos nada, há um aumento na nossa atividade cerebral. Por outro lado, a curto prazo, uma rotina de trabalho sobrecarregada destrói a nossa criatividade. A longo prazo, problemas de saúde começam a surgir. Por isso, o ócio e o lazer também devem estar na agenda, defende Rhoden. “Se não estiverem, você não vai encontrar tempo para o que quer”, afirma a psicóloga.
10 mil objetos é o que possui um alemão médio
O CEO do Linkedin, Jeff Weiner, bloqueia horários para “não fazer nada”. São blocos de 30 a 90 minutos que totalizam até 2 horas por dia. Chris Ducker, empreendedor e autor do best-seller Virtual Freedom, marca na agenda 30 minutos para navegar em redes sociais, 45 minutos para gerenciar e-mails e um tempo para não fazer nada.
Por fim, saber em que se gastam as horas é fundamental para geri-las. Uma pesquisa de 2005, coordenada pelo sociólogo Jonathan Gershuny, do Centro de Pesquisa sobre o Uso do Tempo, da Universidade de Oxford, revelou que as pessoas tendem a achar que trabalham mais do que realmente o fazem. A pesquisa foi feita a partir do estudo de registros diários de atividades nas décadas de 1960, 1980 e 2000 a fim de descobrir se os britânicos estavam trabalhando mais ao longo dos anos. Concluíram que mulheres e homens ganharam mais tempo de lazer ao longo do período. Pegar emprestado o método de Gershuny e registrar as horas da sua semana para saber quantas você está dedicando ao trabalho, a tarefas domésticas, ao lazer e a tarefas desimportantes pode ser um bom jeito de encontrar o tempo que tanto procura.
Não ter é poder
No país de Marie Kondo, é normal viver num apartamento de 18 m2, o equivalente a um cômodo no Brasil. Desde cedo, os japoneses se acostumam a viver com menos – é claro que nem todos são organizados, senão Marie Kondo não teria alcançado o status de popstar. Mas uma coisa é certa: grandes espaços favorecem o consumo e a acumulação. O milionário americano Graham Hill percebeu que tinha virado acumulador após vender uma startup de tecnologia e enriquecer antes dos 30. Comprou uma casa de 300 m2, um carrão e dezenas de gadgets. Como não tinha tempo de mobiliar a casa, contratou um personal shopper. Quando terminou a decoração, mudou-se para um loft no descolado bairro do SoHo, em Nova York, e a vida foi ficando mais complicada. Até que Hill se apaixonou por uma espanhola e decidiu acompanhá-la de volta ao país de origem dela. O casal viveu em um minúsculo flat e rodou o mundo com uma mochila. O namoro chegou ao fim e ensinou a Hill que ele não precisava de muito para viver. Voltou à Nova York e criou o LifeEdited, startup que quer demonstrar como a tecnologia e o design podem ajudar a viver em pequenos espaços. Hill comprou um apartamento de 37 m2 com versatilidade para abrigar um jantar para dez pessoas, ter um quarto de hóspedes reversível e home theater. A cama fica escondida na parede. Quando ele a guarda, surge um sofá. Mesa e cadeiras são dobráveis.
A edição proposta por Hill não é barata. Um repaginação de um apê como o dele pode custar US$ 300 mil. “O primeiro apartamento LifeEdited era um protótipo e nós não estavávamos mesmo pensando em economizar”, reconhece. Mas ele rebate: “Às vezes as pessoas não reconhecem a economia que estamos propondo”, lamenta. E arrisca um cálculo. “Aqui onde eu moro o custo do metro quadrado vale US$ 15 mil. Imagine que eu compre uma cama que pode ser guardada na parede e de dia vira um sofá que custa US$ 10 mil. É uma dinheirama para um móvel, sem dúvida. Mas essa cama ajuda a criar um quarto separado e me dá 10 m2 de funcionalidade no apê que valem, no final das contas, US$ 100 mil bem aproveitados. É uma economia sem paralelo”, diz. Morar em pequenos lugares força o sujeito a pensar duas vezes antes de comprar algo. E, ao comprar, pensar se aquilo não vai virar mais um item encostado que vai iniciar aquela reação em cadeia que gera acúmulo, excesso, procrastinação e stress, fazendo o caos do armário virar uma representação da vida.
Como se organizar
1. Faça a arrumação acompanhado, dividindo tarefas entre amigos ou familiares.
2. Defina espaços acessíveis para itens de uso corriqueiro, como chaves e controle remoto.
3. Se você não usa um objeto, jogue fora. Na dúvida, guarde em uma caixa etiquetada com a data em que guardou. Se levar mais de um ano para abrir, despeje.
4. Devolva o objeto ao seu lugar imediatamente após usá-lo.
5. Mantenha o desktop sempre limpo.
6. Jamais alimente pilhas de papel. Descarte rápido e guarde só papéis realmente úteis.
7. Arrume seu local de trabalho ao fim do dia. Isso dá um sentimento de realização.
Colaborou: Marcela Donini
Produção: Lyvia Sayão
Maquiagem: Milena Iorio
Modelo: Matheus Mendes (Casa Agência)
Fontes: The Clutter Diet, de Lorie Marrero; 10-Minute Declutter, de S.J. Scott e Barrie Davenport; The Hoarder in You, de Dr. Robin Zasio; Hoarding Disorders – Lifestyle and Home Remedies, da Clínica Mayo; O Poder do Hábito, Charles Duhigg.
TEXTO ORIGINAL DE SUPERINTERESSANTE
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