Apesar do termo “perdão” quase sempre levar as pessoas a relacioná-lo ao aspecto religioso, o perdão transcende os limites da religiosidade e se constitui num dos mais poderosos facilitadores dos relacionamentos humanos.
A eficácia do perdão está comprovada cientificamente, sendo um dos meios mais eficazes para sarar relacionamentos. Experiências sugerem que o perdão tem um papel importante no que diz respeito a redução da depressão e da ansiedade, assim como também foi ligado a aumentos de auto-estima. No ambiente onde ocorrem experiências de perdão, as pessoas sentem-se mais leves, livres de culpa, sem estresse e desequilíbrio emocional, pois o ato de perdoar produz benefícios, para a saúde física e psicológica.
Perdoar é como liberar sentimentos ruins que estão armazenados em nosso íntimo, contaminando nossa vida. Quando guardamos e congelamos nossas amarguras, sem nos permitir resolver nossas pendências, essas continuarão como feridas abertas, nos tornando potenciais candidatos a somatização, devido cargas emocionais sem solução.
Sei que perdoar não é um processo simples, pois não é fácil lidar com o poder da ofensa ou da perda. Mas a maneira correta de lidar com essas questões amargas deve ser esta: Devemos zerar a nossa conta negativa a partir do exercício do perdão, fazendo constantemente uma faxina emocional e recomeçar uma nova caminhada junto das pessoas com as quais nos desentendemos.
A experiência de perdoar tem mostrado que sempre colhemos bons frutos pelo seu exercício em nossa vida. O perdão também vai proporcionar, a partir do retorno da comunicação, um ambiente mais harmonioso, prazeroso, se configurando num espaço de produção de vida.
Aproveite então para iniciar esse processo ainda hoje em sua vida!