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Companhia aérea oferece assentos “longe de crianças”, onde menores de 12 anos são proibidos

Uma companhia aérea que oferece em seus planos uma “zona longe de crianças” agora está operando serviços no Reino Unido pela primeira vez.

A Scoot, uma subsidiária de baixo custo da Singapore Airlines, que foi lançada em 2012, está operando voos diretos de Londres para Bangkok com tarifas econômicas de ida simples a partir de apenas £ 210 ( aproximadamente R$ 1.500,00 ).

No entanto, uma infinidade de atualizações estão disponíveis, incluindo a opção de pagar a partir de £ 16 ( cerca de R$ 115,00 ) para sentar em um assento ‘ScootinSilence’ na frente do avião, onde menores de 12 anos são proibidos.

Não é a única companhia aérea que tenta ajudar os passageiros que querem manter distância das crianças. A Japan Airlines tem um recurso em seu sistema de reservas que indica quais assentos no avião serão ocupados por bebês de até dois anos de idade.

Esse tipo de serviço oferecido pelas companhias aéreas atende aos interesses de um número cada vez maior de pessoas que se dizem adeptas de um movimento denominado Childfree (livre de crianças, em tradução livre).

Esse movimento teve origem nos Estados Unidos, no ano de 1972, a partir da fundação do grupo National Organization for Non-Parents, que defendia a ideia de que ter filhos é uma escolha, e não uma obrigação. Voltado principalmente para as mulheres que se sentem pressionadas a ter filhos, o grupo se espalhou – chegou ao Canadá, num primeiro momento, depois à Europa.

Em entrevista para o jornal Gazeta do Povo, Ana Guimarães, adepta do movimento e há sete anos e dona da página de Facebook Somos Childfree, deu sua própria definição para o termo:

“O movimento Childfree é formado por pessoas que não querem ter filhos por variados motivos.”, disse. “Nossa ideia é reunir pessoas que não querem ter filhos e assim criar um vínculo entre todos, mostrar que existe quem não quer ser responsável por uma criança e que há muitas coisas para serem feitas na vida além de filhos”, explicou ela sobre a página de Facebook.

Segundo ela, a disputa por espaços sem crianças veio depois. “Foi algo que surgiu depois, começou com um restaurante em São Paulo e todos nós gostamos dessa novidade. Quase todos os lugares possuem espaços kids, por que não meia dúzia apenas para adultos frequentarem? Crianças na maioria das vezes causam desordem e perturbam o ambiente.”.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Daily Mail e Gazeta do Povo.
Fotos: Reprodução.

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