Como disse Freud, que todos nós fazemos uso dos mecanismos de defesa psicológica, porque a sociedade impõe regras, que pressionam o nosso lado instintivo. E são pelos menos quinze mecanismos, que a nossa mente dispõe para nos “blindar” do mundo real. Vamos analisar cinco, que são mais latentes nos dias de hoje.
A expiação é um mecanismo de cobrança onde os sujeitos corrigem seus erros no momento em que os cometem, acreditando que seus “pecados” serão magicamente anulados, pois não querem lidar com o sentimento de culpa. Assim, os sujeitos criam “bodes expiatórios” para projetar sua culpa, por não aceitar a realidade. É o modo inconsciente, que eles têm de “expiar” suas próprias atitudes. Um exemplo são aqueles que transferem sua frustração para religiões populares ou para pessoas ou grupos sexualmente diferentes.
A fantasia é o mecanismo, em que os sujeitos imaginam situações, para eliminar o desprazer. Eles criam uma “encenação mental”, que faz a narrativa diferente dos fatos, já que seus desejos não podem ser atendidos. Então, as fantasias aliviam os conflitos internos. É o caso dos “enrustidos”, que precisam manter o casamento, todavia quando procurados pelas esposas fantasiam que estão tendo relações homoafetivas.
O mecanismo de formação reativa é a adesão a uma ideia contrária daquela que foi recalcada, que é mantida inconsciente, visto que os sujeitos têm atitudes rígidas, que tolhem os impulsos contrários. A formação reativa se expressa em comportamentos contraditórios: o afeto pelo desamor, a obstinação pela submissão, etc. É o caso das mães que se preocupam, excessivamente, com os filhos, mas que são os reflexos da hostilidade que elas têm por eles.
O mecanismo de identificação incide quando os sujeitos assimilam aspectos de outros, buscando no grupo um “modelo” de vida, que desejam trazer para si mesmos, já que o sentimento de culpa ou medo pode ser diluído no grupo. Isso aconteça com as pessoas antissociais, que integram os grupos neonazistas, por apresentar dificuldades de ajustamento.
A compensação é o mecanismo, que ocorre quando os indivíduos querem compensar alguma deficiência que possuem, para melhorar sua imagem, através atributos de sucesso. Como por exemplo, os estudantes que são péssimos em matemática, mas se consolam por serem bons em história ou geografia.
Portanto, os mecanismos de defesa psicológica são prejudiciais à vida quando queremos viver somente o princípio do prazer, que nos conduz a buscar o deleite e evitar a dor. No entanto, se entendermos como funcionam tais mecanismos, eles irão nos auxiliar a se adaptar ao princípio de realidade, o que consiste em dar conta das exigências do mundo real e das consequências dos nossos próprios atos, o que faz parte do processo de amadurecimento e de aprender com o sofrimento.
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