A construção da autoestima começa desde o nascimento; pais, cuidadores e o meio, influenciarão na estrutura e na formação da identidade, são como espelhos no qual se enxerga e projeta a autoimagem.
Esta relação deve permitir a individualidade, afinal, somos seres únicos! Além disso, a criança precisa ser atendida em suas necessidades básicas de nutrição, proteção, amor, respeito e atenção. Na adolescência, momento que se desprende dessas figuras, espera-se que o alicerce ajude-o no enfrentamento das variantes desta fase, para adiante se tornar um adulto que perceba e se comprometa com o seu papel social e na realização intra e interpessoal.
Uma pessoa com autoestima acredita nas suas potencialidades, assume as responsabilidades e segue confiante, altruísta, resiliente, bem humorada, aceitando seus limites e dos outros, sobretudo, é essencialmente feliz por estar no mundo e ser quem é. Sabe se autoavaliar positivamente orientada por uma força interior que move suas escolhas – ser feliz aqui e agora!
Ao contrário, uma pessoa com baixa autoestima, em algum momento da sua infância, foi afetada por experiências traumáticas desviando a percepção do senso de valor para salvar a própria pele, de dramas, abandonos, rejeições ou perdas. Sua autoimagem passou a ser um radar direcionado para fora, para aquilo que os outros esperam dela e com certeza comprometerá a relação consigo e com o mundo.
É fácil reconhecer uma pessoa assim, geralmente são pessimistas, negativas, insatisfeitas, amarguradas, intolerantes, culpa tudo e a todos, tem pouca percepção de suas capacidades e necessidades, por isso, quase sempre, abandona seus projetos, tem pouca assertividade e raramente diz NÃO.
Porém, autoestima não é sinônimo de vida sem sofrimentos. Como já foi dito outras vezes, o indivíduo lançado no mundo, ele por si só está sujeito as vicissitudes da existência e sentirá medo, tristeza, solidão, desilusão, angústia e ansiedade. O diferencial é que a pessoa com autoestima, mesmo diante da mais temível tempestade envolve-se com a própria história e não perde tempo com lamentações, mas sim, na resolução dos conflitos jogando sua energia no que realmente lhe é importante.
A existência de quem tem baixa autoestima é pobre de referenciais positivos, vai-se acumulando lixo emocional tóxico, o sofrimento se torna insuportável, descrito como uma sensação de vazio, isolamento e incapacidades. A pessoa que não aprendeu a se amar, não conhece ou reconhece seus próprios sentimentos, assim não sabe expressá-los. Pode paralisar seriamente sua vida pessoal, social e física ao desenvolver a depressão ou outras comorbidades. É impossível viver e ser feliz assim! Por isso, vale investir neste ser tão único e especial presente em cada um de nós. É hora de mudar!
É hora de buscar ajuda terapêutica para construir a autoestima e perceber quem você pode ser, ressignificar as experiências e construir seus próprios recursos internos para a valorização, harmonia pessoal e espiritual para viver somente o HOJE!!